Correio de Carajás

Polícia encontra míssil atômico em garagem nos EUA

A peça é inerte, ou seja, não há ogiva nuclear e nem combustível, portanto não representa perigo. O míssil já não é usado desde os anos 1980.

Policial da cidade de Bellevue, nos EUA, co um míssil inerte que foi encontrado na casa de um homem que faleceu recentemente — Foto: Polícia do estado de Washington/AP

O Museu Air Force, da cidade de Dayton, no estado de Ohio, nos Estados Unidos, recebeu uma oferta de uma doação pouco comum no fim de janeiro: um míssil militar igual aos que eram usados para carregar ogivas nucleares.

O homem que fez a oferta era de uma cidade bem distante, Bellevue, no estado de Washington. Ele não era exatamente o dono da peça –o vizinho faleceu faz pouco tempo, e ele ficou responsável pelo imóvel que ficou vazio.

A identidade dos dois não foi revelada. Segundo o homem que ligou para o museu, no passado, o vizinho dele comprou um imóvel e lá estava o míssil de bomba atômica.

Leia mais:

O museu ligou para a polícia local, que foi até a garagem da casa de Bellevue e de fato encontrou um míssil de uma bomba nuclear. A peça é antiga, mas mesmo assim agentes do esquadrão antibomba foram até o local para inspecionar.

Os agentes do esquadrão analisaram o material e, segundo a polícia, essas são as informações técnicas:

  • O míssil é um Douglas AIR-2 Genie, que foi usado pelos militares dos EUA entre as décadas de 1950 e 1980.
  • Trata-se de um tipo de foguete que é disparado a partir de aviões.
  • Ele tinha capacidade de transportar uma ogiva nuclear chamada W25, de até 100 kg´

 

Nesse caso, não havia ogiva nuclear e nem combustível de foguete, portanto, não tinha risco de explosão. A polícia afirma que o míssil era inerte, e deixou a peça com o vizinho que quer doar para o museu de Ohio.

Imagem de míssil antigo encontrado em uma casa de um homem que faleceu recentemente no estado de Washington — Foto: Polícia do estado de Washington/AP
Imagem de míssil antigo encontrado em uma casa de um homem que faleceu recentemente no estado de Washington — Foto: Polícia do estado de Washington/AP

(Fonte:G1)