Correio de Carajás

Polícia divulga retrato falado de assassino de militar

A reportagem do CORREIO teve acesso em primeira mão ao retrato-falado do assassino que tirou a vida do militar do Exército Jonatan Rodrigo da Silva Felix, de 26 anos. O crime aconteceu na madrugada do último sábado (25) na Folha 17 (Nova Marabá). Além do retrato, o Departamento de Homicídios, da polícia Civil, tem em mãos um vídeo que mostra o criminoso correndo logo depois de dar o tiro que matou o militar.

As informações foram repassadas pelo delegado Toni Rinaldo Rodrigues de Vargas, que investiga o caso. Ele lembrou que, fora todos esses elementos, o DH conta ainda com apoio das pessoas que podem ajudar com informações anônimas por meio do Disque Denúncias. Aliás, o “Disque” está oferecendo recompensa de R$ 1 mil para quem der informações que ajudem a polícia a prender o homicida.

Pelo retrato-falado, o autor do disparo é um indivíduo “moreno médio”, cabelo crespo curto, olhos pequenos e pretos, nariz afilado, lábios finos; tem idade aproximada entre 25 e 28 anos e altura entre 1,80m e 1,90m.

Leia mais:
Vídeo, em preto e branco, mostra criminosos fugindo por uma das ruas da 17

De acordo com o delegado Toni Vargas, pelas imagens de câmeras de segurança que a Polícia Civil teve acesso, o criminoso estava trajando bermuda, tênis e uma camiseta de time de futebol, com listras verticais pretas e brancas.

Perguntado sobre quais os rumos da investigação, o delegado não quis adiantar muita coisa, explicando que inicialmente investiga o crime como latrocínio (roubo seguido de morte), mas não descarta a hipótese de um homicídio em concurso com roubo. Nesse segundo caso, o ânimo inicial do acusado é de matar a vítima e o roubo é cometido depois que a vítima já está morta ou com a defesa impossibilitada devido ter sido ferida, como foi o caso do militar.

Delegado Toni Vargas confirmou que já ouviu algumas testemunhas e ainda vai ouvir outras pessoas ligadas à vítima. As informações colhidas nos depoimentos dão à polícia um Norte para as investigações e também para identificar possíveis suspeitos. (Chagas Filho e Evangelista Rocha)