A Polícia Civil do Pará, por meio da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), vinculada à Diretoria de Polícia Especializada (DPE), deflagrou, na quinta-feira (12), a operação “Metallum”, com o objetivo de desarticular uma quadrilha acusada da prática dos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro em municípios dos Estados do Pará e Amapá.
Foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão. A Justiça também decretou medidas de sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema. Aproximadamente 21 contas bancárias foram bloqueadas, e estima-se que elas movimentavam cerca de R$ 60 milhões. Até o momento, três pessoas foram presas.
De acordo com o delegado João Costa, titular da Denarc, as investigações iniciaram em outubro de 2021, após a apreensão de 500 kg de cocaína no município de Capanema, no nordeste paraense.
Leia mais:“No curso das investigações, foi possível identificar um núcleo criminoso que realizava a abertura de empresas fantasmas para ocultar os recursos provenientes do tráfico de drogas. Os criminosos realizavam transferências milionárias entre si para obtenção de recursos de modo a não deixar vestígios.” destacou o delegado.
Durante as diligências policiais foram apreendidos três veículos, aparelhos celulares, dispositivos eletrônicos, quantias de dinheiro em espécie e diversos documentos. Todo o material apreendido será analisado.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, reforça o empenho da Polícia Civil para combater o crime organizado e o tráfico de drogas no Estado.
Ao todo, a operação contou com a participação de 65 policiais civis das divisões estaduais de Narcóticos (Denarc), de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM) e da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), 20 viaturas e com o apoio do Núcleo de Operações com Cães da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) e do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública do Amapá.
A PC destaca que as diligências vão continuar para prender outras pessoas envolvidas e apreender materiais que auxiliem nas investigações. (Fonte Ag. Pará)