Já está nas mãos do Poder Judiciário o processo que investiga o assassinato da tatuadora Flávia Alves Bezerra. Agora o caso está sob sigilo e nem mesmo a Polícia Civil tem mais acesso ao procedimento. O que se sabe até o momento é que o acusado William Araújo Sousa permaneceu calado durante toda a fase de inquérito policial.
Recentemente foi concluído o laudo de reprodução simulada do crime, que foi encaminhado diretamente ao Ministério Público, conforme informou o presidente do inquérito, delegado Walter Ruiz Bogaz Neto.
Segundo o policial, William e sua esposa Deidyelle Oliveira Alves apresentaram algumas versões contraditórias no momento da reprodução simulada (reconstituição do crime), quanto à ocultação do cadáver.
Leia mais:Além disso, a reprodução simulada reforçou o que foi apurado: posição dos réus e da vítima dentro do veículo, bem como a dinâmica do fato entre Marabá e Jacundá – local da ocultação do cadáver. “O laudo ilustrou o que foi apurado”, resumiu.
Flávia desapareceu no dia 15 de abril deste ano e só foi encontrada 10 dias depois enterrada em cova rasa no município de Jacundá. Com o passar das investigações, a polícia descobriu que William assassinou a tatuadora dentro do carro dele e que Deidyelle e seu irmão ajudaram a ocultar o cadáver.
(Chagas Filho)