O delegado Fabrício Andrade, da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, investiga um possível caso de latrocínio que teve início em Belém, capital do Estado, e desfecho no sudeste do Pará. Tudo começou quando a Polícia Militar apresentou, nesta quarta-feira (31), um indivíduo que se identificou como José da Silva Gomes, mas o nome seria falso. Junto com ele foi apresentado um táxi, modelo Prisma, de placas QDR-2668, de Belém. O veículo pode ser a chave para desvendar o crime.
De acordo com informações colhidas pela polícia, o veículo estava em poder do taxista Jean Frazão Carpagane, em Belém. Ele pegou uma corrida no sábado (27) para levar quatro pessoas até Parauapebas, mas Jean nunca mais voltou. A família dele, lá na capital, já registrou Boletim de Ocorrência sobre seu desaparecimento e agora o veículo foi encontrado em poder deste homem que apresentou uma Identidade falsa com nome de José da Silva Gomes.
Segundo o delegado, a cédula de Identidade apresentada pelo acusado é falsa, inclusive a impressão digital não confere. A prisão do acusado se deu após moradores da Vila Palmares considerarem estranho o fato de um desconhecido estar há três dias farreando no carro e em atitude suspeita. A PM foi chamada e ele foi levado à Seccional junto com o veículo.
Leia mais:Interrogado pelo delegado Fabrício Andrade, após ter sido desmascarado em relação ao documento falsificado, o acusado disse que estava com o táxi de um amigo que veio de Belém e deixou o automóvel com ele, para que trabalhasse em Parauapebas e lhe pagasse as diárias.
Mas a versão apresentada pelo acusado não teve como se sustentar, primeiro porque ele não tem nem mesmo Carteira Nacional de Habilitação (CNH), depois porque o táxi, com placa de Belém, não pode ser utilizado para fazer corridas em Parauapebas.
Enquanto o delegado tomava depoimento do acusado, os investigadores entravam em contato com a família do taxista Jean Frazão, em Belém, a qual confirmou que ele saiu no sábado da capital com destino a Parauapebas, após ter sido contratado por dois casais, dizendo que no domingo (28) estaria de volta. Em seu último contato, já na madrugada de domingo, Jean disse que estava descansando um pouco, mas que depois pegaria a estrada de volta para Belém. Mas até ontem não havia retornado. A polícia desconfia que ele pode ter sido assassinado.
Procurado pelo jornal, um pouco antes de ser recambiado para a carceragem do Rio Verde, o acusado se reservou ao direito de não falar sobre as graves acusações que pesam contra ele.
Saiba Mais
Segundo o delegado Fabrício Andrade, o acusado foi autuado primeiramente pelo crime de documento falso, mas dependendo do desenrolar das investigações, ele poderá ser autuado também por homicídio.
(Chagas Filho com informações de Ronaldo Modesto)
Fotos: Ronaldo Modesto
O delegado Fabrício Andrade, da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Parauapebas, investiga um possível caso de latrocínio que teve início em Belém, capital do Estado, e desfecho no sudeste do Pará. Tudo começou quando a Polícia Militar apresentou, nesta quarta-feira (31), um indivíduo que se identificou como José da Silva Gomes, mas o nome seria falso. Junto com ele foi apresentado um táxi, modelo Prisma, de placas QDR-2668, de Belém. O veículo pode ser a chave para desvendar o crime.
De acordo com informações colhidas pela polícia, o veículo estava em poder do taxista Jean Frazão Carpagane, em Belém. Ele pegou uma corrida no sábado (27) para levar quatro pessoas até Parauapebas, mas Jean nunca mais voltou. A família dele, lá na capital, já registrou Boletim de Ocorrência sobre seu desaparecimento e agora o veículo foi encontrado em poder deste homem que apresentou uma Identidade falsa com nome de José da Silva Gomes.
Segundo o delegado, a cédula de Identidade apresentada pelo acusado é falsa, inclusive a impressão digital não confere. A prisão do acusado se deu após moradores da Vila Palmares considerarem estranho o fato de um desconhecido estar há três dias farreando no carro e em atitude suspeita. A PM foi chamada e ele foi levado à Seccional junto com o veículo.
Interrogado pelo delegado Fabrício Andrade, após ter sido desmascarado em relação ao documento falsificado, o acusado disse que estava com o táxi de um amigo que veio de Belém e deixou o automóvel com ele, para que trabalhasse em Parauapebas e lhe pagasse as diárias.
Mas a versão apresentada pelo acusado não teve como se sustentar, primeiro porque ele não tem nem mesmo Carteira Nacional de Habilitação (CNH), depois porque o táxi, com placa de Belém, não pode ser utilizado para fazer corridas em Parauapebas.
Enquanto o delegado tomava depoimento do acusado, os investigadores entravam em contato com a família do taxista Jean Frazão, em Belém, a qual confirmou que ele saiu no sábado da capital com destino a Parauapebas, após ter sido contratado por dois casais, dizendo que no domingo (28) estaria de volta. Em seu último contato, já na madrugada de domingo, Jean disse que estava descansando um pouco, mas que depois pegaria a estrada de volta para Belém. Mas até ontem não havia retornado. A polícia desconfia que ele pode ter sido assassinado.
Procurado pelo jornal, um pouco antes de ser recambiado para a carceragem do Rio Verde, o acusado se reservou ao direito de não falar sobre as graves acusações que pesam contra ele.
Saiba Mais
Segundo o delegado Fabrício Andrade, o acusado foi autuado primeiramente pelo crime de documento falso, mas dependendo do desenrolar das investigações, ele poderá ser autuado também por homicídio.
(Chagas Filho com informações de Ronaldo Modesto)
Fotos: Ronaldo Modesto