A Polícia Civil investiga o assassinato de Valdemir Alves Resplandes dos Santos, em Anapu, sudoeste paraense. A vítima era ligada à Comissão Pastoral da Terra (CPT). O crime aconteceu às 19:00 horas do último dia 10, no Alto Bonito, zona rural de Anapu. Conforme testemunhas, dois homens se aproximaram em uma moto da vítima, que conduzia em sua moto o sobrinho na garupa. Um dos criminosos desceu da moto armado e ficou em frente à moto da vítima, mandando a vítima parar. Enquanto isso, o outro criminoso foi para trás da moto e derrubou o sobrinho da garupa. Logo em seguida, a vítima levou o primeiro tiro nas costas e caiu no chão. Em seguida, outros disparos foram dados na vítima. Os criminosos fugiram do local.
Diligências policiais foram realizadas no mesmo dia do crime. Foram ouvidas mais de duas testemunhas e solicitada perícia de remoção e necropsia do corpo. A equipe policial civil de plantão na Delegacia de Anapu, sob comando do delegado Dyego Araújo, foi ao local do fato e usando os métodos investigatórios de praxe procurou as testemunhas que mais tinham contato com o acusado, além de seu ciclo de amizade. Os policiais civis foram ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anapu e lá descobriram que a vítima, que era conhecida pelo apelido de Muleta, já não fazia mais parte do Sindicato e sim da CPT (Comissão Pastoral da Terra).
Os policiais civis foram à CPT, onde foi informado que a vítima fazia parte da organização e que lá tinha muitos conhecidos que poderiam ajudar a elucidar o caso em questão. Foi feita consulta no sistema de ocorrências policiais, onde se descobriu que a vítima responde a três processos criminais, um iniciado pela Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, em que era acusado de crime de esbulho (invasão de propriedade rural), e outros dois processos por ameaças.
Leia mais:A equipe de policiais civis solicitou ao Fórum de Anapu o termo das audiências das quais Valdemir foi ouvido em juízo nos processos para compor o inquérito. Em princípio, o crime tem características de execução, uma vez que nada foi roubado da vítima. Ainda não é possível definir a motivação do crime que está em apuração pela Delegacia de Anapu.
(Divulgação)
A Polícia Civil investiga o assassinato de Valdemir Alves Resplandes dos Santos, em Anapu, sudoeste paraense. A vítima era ligada à Comissão Pastoral da Terra (CPT). O crime aconteceu às 19:00 horas do último dia 10, no Alto Bonito, zona rural de Anapu. Conforme testemunhas, dois homens se aproximaram em uma moto da vítima, que conduzia em sua moto o sobrinho na garupa. Um dos criminosos desceu da moto armado e ficou em frente à moto da vítima, mandando a vítima parar. Enquanto isso, o outro criminoso foi para trás da moto e derrubou o sobrinho da garupa. Logo em seguida, a vítima levou o primeiro tiro nas costas e caiu no chão. Em seguida, outros disparos foram dados na vítima. Os criminosos fugiram do local.
Diligências policiais foram realizadas no mesmo dia do crime. Foram ouvidas mais de duas testemunhas e solicitada perícia de remoção e necropsia do corpo. A equipe policial civil de plantão na Delegacia de Anapu, sob comando do delegado Dyego Araújo, foi ao local do fato e usando os métodos investigatórios de praxe procurou as testemunhas que mais tinham contato com o acusado, além de seu ciclo de amizade. Os policiais civis foram ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Anapu e lá descobriram que a vítima, que era conhecida pelo apelido de Muleta, já não fazia mais parte do Sindicato e sim da CPT (Comissão Pastoral da Terra).
Os policiais civis foram à CPT, onde foi informado que a vítima fazia parte da organização e que lá tinha muitos conhecidos que poderiam ajudar a elucidar o caso em questão. Foi feita consulta no sistema de ocorrências policiais, onde se descobriu que a vítima responde a três processos criminais, um iniciado pela Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá, em que era acusado de crime de esbulho (invasão de propriedade rural), e outros dois processos por ameaças.
A equipe de policiais civis solicitou ao Fórum de Anapu o termo das audiências das quais Valdemir foi ouvido em juízo nos processos para compor o inquérito. Em princípio, o crime tem características de execução, uma vez que nada foi roubado da vítima. Ainda não é possível definir a motivação do crime que está em apuração pela Delegacia de Anapu.
(Divulgação)