A Polícia Civil do Pará publica nesta sexta-feira, 13, a portaria que cria a Comissão Permanente de Análise dos Crimes de Homicídios. A comissão, criada pelo delegado-geral Alberto Teixeira, tem o objetivo de dar celeridade às investigações realizadas pela Polícia Civil. O grupo vai atuar primeiramente em Belém e região metropolitana. A comissão vai analisar, monitorar e deliberar acerca das ações de casos de ocorridos nessas áreas.
Segundo a Polícia Civil, a criação do grupo é uma iniciativa inédita e tem o compromisso de solucionar de forma rápida as ocorrências de homicídios registradas. A equipe de trabalho contará com representantes da Diretoria de Polícia Metropolitana (DPM), Diretoria de Polícia Especializada (DPE), Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e Diretoria de Informática e Estatística (Dime), que trabalharão nas investigações até identificarem os autores dos crimes. A equipe atuará de forma definitiva.
“O principal objetivo dessa força-tarefa será investigar e dar resposta com celeridade. O governo do Estado, por meio da Polícia Civil, tem esse compromisso com a população. Além do trabalho técnico na resolução dos casos, também pretendemos fortalecer a sensação de paz e de segurança. A priori, vamos identificar os suspeitos pelos crimes que ainda estão sem autoria definida”, explicou o delegado geral Alberto Teixeira.
Leia mais:Os delegados reunidos nesta comissão irão analisar em conjunto as circunstâncias e principais linhas de investigação dos crimes e encaminhar para a delegacia responsável pela apuração que pode ser a Divisão de Homicídios, através de duas unidades, ou a Diretoria de Polícia Metropolitana. Os casos mais complexos, em que exista a possibilidade da atuação de organizações criminosas, serão encaminhados para a Divisão de Homicídios, que junto ao NIP, terá maior aporte de investigação.
Os casos menos complexos, os quais os autores dos crimes sejam identificados com mais facilidade, serão feitos pela Diretoria de Polícia Metropolitana, através das seccionais. “Esta força-tarefa é apenas um adicional para complementar o trabalho de investigação da Polícia Civil. É mais uma ferramenta que possibilitará a otimização dos casos a serem apurados”, reforçou o delegado-geral. (Tina Santos, com informações da Polícia Civil)