Correio de Carajás

Polícia apura se quadrilha de Varginha morta em confronto mirava atacar Prosegur

É a maior operação contra o "novo cangaço" no país, segundo a PMMG

As áreas de inteligência da Polícia Militar (PM), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF) apuram se a quadrilha morta em confronto com as forças de segurança, em Varginha, no Sul de Minas, neste domingo (31), visavam atacar a transportadora de valores Prosegur, que atua na região.

O alvo dos criminosos eram empresas financeiras e de transportadoras de valores. “Aqui é uma região rica. Eles viram na região e em Varginha a possibilidade de arrecadar muito dinheiro”, informou o inspetor Aristides Junior, chefe da Comunicação Social PRF em Minas, em coletiva de imprensa nesta tarde.

A PMMG acredita que foi um trabalho intenso e extenso dos criminosos para tentar organizar a ação criminosa. “Com certeza teríamos muitos danos colaterais, tanto patrimoniais, quanto de vidas perdidas”, afirmou o Tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes – comandante do BOPE –  caso as forças de inteligência não tivessem frustrado a ação dos criminosos.

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A operação

A Polícia Militar e a Polícia Rodoviaria Federal (PRF) realizaram uma operação conjunta e desmantelaram uma quadrilha de assalto a bancos de alta periculosidade, conhecida como “novo cangaço”, em Varginha, neste domingo (31). Ao todo, 25 criminosos morreram em confronto com as polícias durante a operação, e vários ficaram feridos.

O confronto ocorreu em duas chácaras da cidade. Na primeira, 18 criminosos, foram mortos quando atacaram os policiais. Na segunda chácara, foram sete mortos. O grupo estava armado com um arsenal de guerra, explosivos e coletes a prova de balas.

“Posso adiantar que esta é a maior operação referente ao ‘novo cangaço’ no país. Muitos infratores fariam um roubo a banco, provavelmente na data de amanhã ou hoje, e foram surpreendidos pelo nosso serviço de inteligência integrado com a PRF. Foi uma ação conjunta que resultou na apreensão de um grande armamento, além de explosivos e coletes à prova de balas que eram utilizado por esses infratores” informou a capitão Layla Brunela, porta-voz da PMMG.

(Fonte: O Tempo)