Correio de Carajás

PM prende integrantes de jogo ilegal no Pebas

Os próprios policiais compraram bilhetes para participar do bingo clandestino e pronto: estava feito o flagrante que resultou na prisão de duas pessoas.

Os objetos e instrumentos do sorteio, além do dinheiro recebido, foram apreendidos pela polícia/ Fotos: Divulgação

Durante a tarde desta sexta-feira (12), um esquema de bingo clandestino foi descoberto pela Polícia Militar na Praça do Cidadão, no Bairro Rio Verde, em Parauapebas. O mesmo esquema já havia sido desmontado em Marabá, no ano passado. A operação resultou na prisão de Aueriele Leticia da Silva da Costa e Evandro Thiago Favacho, além da apreensão de um menor de idade.

Evandro Thiago e Auriele Leticia foram presos em flagrante pela PM

O tenente-coronel Robert, que assumiu recentemente o Comando de Policiamento Regional 14 (CPR 14), passava pela Rua JK, no Rio Verde, quando se deparou com pessoas usando camisas com o nome “Mega Sorte” estampado em suas roupas – já conhecido pelo Tenente da sua época na Corregedoria de Marabá.

Após ser acionada por Robert, uma equipe de policiais se mobilizou e manteve vigilância pelo local. Na manhã desta sexta-feira, os policiais compraram bilhetes para participar do bingo clandestino.

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Informados do endereço onde aconteceria o sorteio, os policiais se dirigiram ao local e esperaram todo o evento seguir enquanto registravam com câmeras dos celulares. Ao fim da premiação, autuaram os organizadores e funcionários em flagrante.

Ao todo, duas pessoas foram presas e uma delas apreendida: a gerente e dois funcionários do local, sendo um deles menor de idade. No momento da abordagem, os dois homens portavam drogas. As chefes do esquema, segundo a polícia, são moradoras de Marabá e seguem sendo investigadas após a prisão.

O jogo, explica o Tenente, não tem associação com nenhum banco, de forma que os movimentos financeiros não são fiscalizados e não há pagamento de impostos. Além disso, não há garantia que a premiação seja entregue aos vencedores. As atividades são realizadas, normalmente, em feiras ou praças.

Os suspeitos foram conduzidos à 20ª Seccional de Polícia Civil e os objetos utilizados para os sorteios, além de dinheiro vivo e registros de contabilidade do grupo. (Clein Ferreira com informações de Ronaldo Modesto)