Policiais militares que estavam de serviço na noite de domingo (20), em Marabá, prenderam em flagrante o indivíduo identificado como Gilmar Catanhede, de 23 anos. Ele estava com uma menor de apenas 13 anos, a quem tentava estuprar, segundo relato feito pela própria vítima aos policiais responsáveis pela prisão.
De acordo com o relato do sargento Cleyton, que comandava a guarnição responsável pela prisão do acusado, a viatura passou por uma rua escura na periferia do Núcleo Cidade Nova, quando avistou um homem e uma mulher parados ao lado de uma motocicleta. Inicialmente, os militares imaginaram tratar-se de um casal comum, mas resolveram encostar para averiguar melhor a situação. Foi aí que o crime acabou sendo descoberto.
Ao ver a aproximação dos policiais, Gilmar arrancou na moto, deixando a moça sozinha para trás. Todavia, ele não foi muito longe: os PMs conseguiram capturá-lo cerca de cinco quarteirões depois do local onde fora visto.
Leia mais:Os militares retornaram com ele, e a menina disse aos PMs que tinha apenas 13 anos de idade. Contou também que o acusado, Gilmar Cantanhede, é conhecido do pai dela e lhe ofereceu carona. Por isso, ela aceitou. Mas, no meio do caminho, desviou a rota e tentou manter relação sexual à força com ela. Quando os policiais chegaram, ele estava tentando tirar as roupas dela.
“No retorno, ela afirmou que ele estava tentando estuprar mesmo… Ele levou ela pra esse local e tentou abusar mesmo… ela queria sair e ele não deixava”, relatou o sargento Cleyton.
Diante da situação flagrancial, os policiais deram voz de prisão ao acusado e o levaram para a sede da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), para a devida autuação em flagrante.
A Reportagem deste CORREIO ainda solicitou ao acusado que ele desse a versão dele para a acusação que pesa contra ele, mas Gilmar preferiu usar o seu direito de permanecer calado.
Pena
A legislação brasileira prevê pena de reclusão de 8 a 15 anos para o estupro de vulnerável. Ou seja, ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos ou com alguém que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode se defender. (Thays Araujo com informações de Josseli Carvalho)