Esta semana, policiais lotados no 34º Batalhão de Polícia Militar (34º BPM) agiram rápido e desmobilizaram uma boca de fumo que funcionava no Bairro Amapá (Complexo Cidade Nova). A ação resultou na prisão de três maiores de idade e na apreensão de um adolescente em conflito com a lei. Além disso, os militares descobriram que um desses presos estava sob liberdade condicional, com uso de tornozeleira eletrônica, mas tinha quebrado o aparelho de monitoramento.
O caso se registrou na noite de quinta-feira (19). A guarnição composta pelo cabo Dias e pelos policiais Rostenes e Bianca foi acionada pela Agência de Inteligência do 34º BPM, informando que havia uma casa abandonada na Travessa São Miguel sendo usada como ponto de venda de drogas.
Durante a operação, os policiais capturaram quatro indivíduos: Carlos Eduardo de Souza Lourenço, de 19 anos; Elson Alves de Almeida, de 36; Fábio Barbosa Jorge, de 22 anos; e um adolescente infrator, que completará 18 anos daqui a dois meses.
Leia mais:Mas não foi fácil capturar os suspeitos. Foi preciso fazer um cerco no perímetro, sendo necessário, inclusive, solicitar apoio da guarnição comandada pelo capitão Rodrigues, cabo Damasceno e soldado Alves. Um dos suspeitos já tinha fugido para a casa da namorada, tentando furar o cerco policial, mas não conseguiu.
Todos os presos têm passagem pela polícia, inclusive os policiais militares descobriram que um deles, Fábio Barbosa Jorge, danificou a tornozeleira eletrônica que era obrigado a usar para se manter sob liberdade condicional.
Na casa abandonada que servia como boca de fumo, os policiais apreenderam 33 porções de cocaína, fracionadas em 28 porções de 1 grama, uma porção de 100 gramas, duas porções de 10g e mais duas porções de 5 gramas.
Também foram apreendidos também cinco porções de 10 gramas de crack e 10 porções de 5 gramas da mesma droga. Além disso, foram encontrados na casa, tubos de linha, tesoura, balança de precisão e pequenos sacos plásticos para dividir e embalar a droga.
Os três adultos ficaram de ser autuados em flagrante por tráfico de drogas, embora dois deles tenham alegado que eram apenas usuários de entorpecentes. Já o adolescente deve responder por ato infracional análogo a tráfico de drogas.
(Chagas Filho)