Luciana Araújo
Nesse episódio do #CorreioPod vamos falar sobre como o empreendedorismo digital tem redesenhado os caminhos profissionais de jovens na Amazônia, sobretudo em cidades como Marabá. Com acesso limitado a vitrines físicas e centros comerciais, empreendedores como Aenos Nascimento encontraram na internet uma ferramenta de inclusão econômica e reinvenção de carreira. Por meio de redes sociais como Instagram e WhatsApp, ele comercializa produtos eletrônicos e acessórios, apostando em um modelo híbrido de vendas: o pedido é online, mas a entrega é feita pessoalmente, no horário e local mais convenientes para o cliente.
Essa lógica também se aplica à trajetória da AnonMedia, agência marabaense de marketing digital fundada durante a pandemia. Nascida como um projeto freelance, a agência expandiu sua atuação para além da região amazônica, conquistando clientes em diferentes estados e até fora do país. A pandemia acelerou a necessidade de presença digital para pequenos negócios, e a AnonMedia passou a oferecer soluções estratégicas para empresas que buscavam visibilidade em um ambiente cada vez mais competitivo e conectado.
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A movimentação no mercado foi acompanhada de perto pelo Sebrae, que viu crescer a demanda por capacitação digital e metodologias de comportamento empreendedor, como o Empretec. Iniciativas como lives, consultorias remotas e programas como o Sebrae Tech auxiliaram microempreendedores a manterem seus negócios em funcionamento mesmo diante de restrições sanitárias. Assim, o ambiente digital se consolidou não apenas como vitrine, mas como uma engrenagem essencial de sobrevivência econômica e crescimento sustentável na Amazônia contemporânea.