A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou nesta terça-feira (dia 4) o percentual máximo de reajuste para os planos de saúde individuais ou familiares. O índice, de 6,91%, será válido para o período que vai de 1º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025.
O aumento anual é aplicado pelas operadoras na data de aniversário de cada contrato. Como o percentual está sendo divulgado com um mês de atraso, ele será aplicado retroativamente nos contratos que deveriam ter sido reajustados no mês passado.
O modelo de reajuste para os planos individuais reflete a variação de custos médico-hospitalares em 12 meses, entre 31 de dezembro último e igual data do ano anterior. Também entra na fórmula o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.
Leia mais:Antes de ser divulgado pela agência reguladora, o percentual foi também apreciado pelo Ministério da Fazenda.
– Quando falamos de planos de saúde, a variação de despesas está diretamente associada à variação de custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde – explica o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.
O índice de 6,91% está abaixo do reajuste máximo do ano passado, fixado em 9,63%, e é o menor desde 2010.
Planos individuais ou familiares somam 8,79 milhões de usuários no país, o que representa 17% dos 51 milhões de brasileiros cobertos por saúde privada. Apesar disso, o reajuste desses contratos é um balizador para o dos planos coletivos, maioria no país, cujo aumento não é regulado pela ANS. Como mostrou o EXTRA no fim de abril, esses contratos terão reajuste de dois dígitos pelo terceiro ano seguido, segundo relatório da XP.
(Fonte: Extra)