Correio de Carajás

Pistoleiro mata homem com um tiro na cabeça

O Departamento de Homicídios da Polícia Civil vai começar a ouvir, na semana que vem, pessoas próximas a Ismael do Nascimento Mota, também conhecido como “Negão”, de 24 anos, para tentar desvendar a motivação e a autoria do assassinato dele. O crime aconteceu no Bairro São Félix I na madrugada de ontem, sexta-feira (3), quando a vítima bebia com amigos.

Conforme relato da Delegacia de Homicídios de Marabá, os policiais daquele especializada foram informados pelo Núcleo Integrado de Operações (NIOP-190) às 04h50 da madrugada de ontem sobre o homicídio de Ismael Mota, conhecido como “Negão”.

Ainda de acordo com informação prestada pela Polícia Civil, Ismael estava bebendo com amigos na porta de uma casa na Avenida Castelo Branco. Em determinado momento ele saiu dizendo que iria comprar maconha. Mas, ao sair da residência, um homem apareceu de moto e parou o veículo na frente da casa e foi ao encontro de Ismael.

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Ao se aproximar puxou uma arma de fogo e disparou contra a vítima. O rapaz não teve chance: morreu ali mesmo com um tiro na cabeça, enquanto Ismael ficou estirado no chão, restando aos seus amigos apenas o desespero por presenciar uma cena tão brutal.

A reportagem apurou com a Polícia Militar que Ismael Mota trabalhava em um areal pertencente à família dele, mas ele já teve envolvimento com coisas erradas, como furto e roubo. Inclusive já teria sofrido uma tentativa de homicídio anteriormente, mas daquela vez conseguiu escapar. Desta vez não.

Apesar das informações repassadas pela PM e pela Civil – que indicam consumo de maconha e envolvimento em crimes –, ao consultar o nome de Ismael no banco de dados do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), a reportagem do CORREIO não localizou nenhum processo criminal aberto contra Ismael.

SAIBA MAIS

Para as pessoas que têm informações sobre a autoria ou motivação desse assassinato, a central do Disque Denúncia Sudeste do Pará pode ser acessada através dos números (94) 3312-3350, WhatsApp (94) 98198-3350, ou ainda pelo Aplicativo Disque Denúncia Sudeste do Pará. O anonimato é garantido.

(Chagas Filho)