Correio de Carajás

PF recupera em Londres livro holandês de mais de 300 anos furtado no Goeldi

Trabalho da Polícia Federal recuperou a obra 'De India utriusque re naturali et medica', de Guilherme Piso, que havia sido furtada em 2008 com ajuda de servidores do Museu Emílio Goeldi, em Belém do Pará.

Obra holandesa furtada em Belém é recuperada em Londres. — Foto: Reprodução / PF-PA

A Polícia Federal recuperou em Londres, no Reino Unido, uma obra literária datada de 1658 que havia sido furtada do Museu Emílio Goeldi, em Belém, em 2008.

A obra holandesa de mais de 300 anos, recuperada nesta quinta-feira (21), é intitulada “De India utriusque re naturali et medica”, de Guilherme Piso, naturalista e médico holandês.

O resgate foi uma cooperação policial internacional entre a Polícia Federal, por meio da adidância no Reino Unido, e a Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard), pela Unidade de Artes e Antiguidades.

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Obra holandesa furtada em museu de Belém é recuperada em Londres. — Foto: Reprodução / PF-PA
Obra holandesa furtada em museu de Belém é recuperada em Londres. — Foto: Reprodução / PF-PA

Segundo a PF, as investigações sobre o furto no Museu Emílio Goeldi começaram ainda em 2008. Três servidores do museu foram denunciados por peculato culposo em 2011.

Em dezembro de 2023, a obra a “Reise in Chile und auf dem Amazonstrome” foi recuperada na Argentina, em ação de cooperação jurídica.

A PF informou que “segue trabalhando para localização e repatriação das obras furtadas e para identificar a autoria do furto e eventuais responsáveis pela venda dos livros”.

O Museu Emílio Goeldi foi fundado em 1866 é considerada a mais antiga instituição científica da Amazônia.

Parque Zoobotânico tem 5,2 hectares de floresta preservada no centro de Belém — Foto: Oswaldo Forte/Libcop
Parque Zoobotânico tem 5,2 hectares de floresta preservada no centro de Belém — Foto: Oswaldo Forte/Libcop

Rastreio de obras furtadas

 

Ainda de acordo com a PF, os agentes federais desempenham papel na salvaguarda do patrimônio cultural colaborando na localização e recuperação de obras de arte roubadas ou ilegalmente comercializadas.

São utilizadas bases de dados sobre bens culturais para identificação e rastreio dos itens valiosos desviados.

O trabalho também é feito em cooperação com autoridades policiais de outros países.

(Fonte:G1)