Correio de Carajás

PF prende um por armazenar pornografia infantil

Acusado poderá ser condenado por crimes que somam 27 anos de prisão

A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira (8) uma pessoa durante cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de investigado por crimes relacionados ao estupro de vulnerável, produção e armazenamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil. A ação é resultado da operação Khopesh, deflagrada em Belém.

Visando o combate à exploração sexual infantil, a ação contou com a utilização de diferentes meios de obtenção de provas – incluindo avançadas ferramentas tecnológicas – o que tornou possível rastrear a atuação dos investigados na rede e fazer a identificação.

Se confirmada a hipótese criminal, o investigado, preso preventivamente, poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável; além de produção e armazenamento de pornografia infantil. Esses crimes possuem penas máximas que, somadas, chegam a 27 anos de prisão.

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Os celulares e computadores apreendidos serão encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais, as quais ficam armazenadas nos equipamentos eletrônicos.

A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores fazendo cessar o cometimento de tais ações.

As investigações foram conduzidas e operacionalizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) da Superintendência da Polícia Federal no Estado do Pará. Somente no ano de 2022, a Polícia Federal no Estado do Pará, com o apoio técnico do Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil (SERCOPI), cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e prendeu cinco pessoas visando apurar crimes relacionados ao abuso sexual infantil.

Ressalta-se a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes, pelo número 3214-8014. As investigações seguem em andamento. (Ascom/PF)