Correio de Carajás

PF investiga submarino encontrado por pescadores em São Caetano de Odivelas

A embarcação foi encontrada por pescadores no município de São Caetano de Odivelas, no Pará. Não houve apreensão de entorpecentes

Embarcação apreendida no nordeste do Pará - (crédito: Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social )

A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito de apuração do submarino denunciado por pescadores no município de São Caetano de Odivelas, no Pará, nesta quarta-feira (21/2). A ação é integrada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio do Grupamento Fluvial de Segurança (Gflu), junto com agentes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

A embarcação clandestina estava encostada em árvores e vazio. De acordo com o secretário de Gestão Operacional da Segup, Luciano Oliveira, após a denúncia dos pescadores, as equipes de segurança montaram uma operação para fazer a busca e apreensão. A embarcação passará por perícia.

“Na última quarta-feira, alguns pescadores da região de São Caetano do Odivela procuraram a delegacia local para informar que, enquanto estavam em atividade de pescaria, encontraram uma embarcação na região de alto mar. Os pescadores tentaram fazer o reboque para a parte continental, mas não obtiveram êxito. Os pescadores então acionaram as forças de segurança, e a partir de então, uma operação integrada com equipes formadas pela Polícia Militar, Polícia Civil, e do Corpo de Bombeiros, realizaram a busca pela embarcação e fizeram a apreensão”, explicou Luciano de Oliveira.

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Nenhum tipo de entorpecente foi encontrado. O submarino estava sem motor e sem tanque de abastecimento. Ainda de acordo com o secretário de Gestão Operacional, Luciano Oliveira, a embarcação “vai ser devolvida novamente para o sistema de segurança pública e deve ser providenciada uma perícia e, na sequência, os fatos serão repassados para investigação criminal, na qual será apurada a origem e analisada a possibilidade de que esse veículo marítimo era ou não utilizado para o transporte de substância entorpecente”, conclui.

(Correio Braziliense)