Correio de Carajás

PF investiga casos de exploração sexual infantil

Nesta quarta-feira (11), a Polícia Federal cumpriu oito mandados de busca e apreensão na residência de investigados por crimes relacionados ao armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos contendo cenas de abuso e exploração sexual infantil. A ação é resultado da “Operação Tuéris”, que foi deflagrada na região da grande Belém. Mas os casos se estendem a outras cidades do Pará.

As investigações foram conduzidas e operacionalizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) da Superintendência da Polícia Federal no Estado do Pará. Somente no ano de 2022, a Polícia federal no Estado do Pará, com o apoio técnico do Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil (SERCOPI), cumpriu 15 (quinze) mandados de busca e apreensão visando apurar crimes relacionados ao abuso sexual infantil.

Se confirmada a hipótese criminal, os investigados poderão responder pelos crimes de compartilhamento (art. 241-A do ECA, 3 a 6 anos) e armazenamento (art. 241-B do ECA, 1 a 4 anos) de pornografia infantil, previstos no estatuto da criança e do adolescente. Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 10 anos de prisão.

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Com a utilização de avançadas ferramentas tecnológicas, além de diferentes meios de obtenção de provas, foi possível rastrear a atuação dos investigados na rede e também a sua identificação.

Os equipamentos apreendidos serão encaminhados para a realização dos exames periciais visando à coleta de provas digitais, as quais ficam armazenadas nos equipamentos eletrônicos.

Durante o mês de maio tem-se a Campanha “Maio Laranja”, de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Diversas ações de prevenção e repressão são realizadas no país objetivando a conscientização deste problema gravíssimo, atual.

A Polícia Federal tem como prioridade o combate aos crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, visando identificar vítimas vulneráveis e prender abusadores fazendo cessar o cometimento de tais ações, as quais afetam diretamente a sociedade e a família brasileira, principalmente crianças e adolescentes.

Ressalta-se a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes. As investigações seguem em andamento.

O nome da operação remete a Deusa da mitologia egípcia da fertilidade, partos e protetora das crianças. (Fonte: Ascom/PF)