Correio de Carajás

Pesquisa sobre empregabilidade está disponível para a comunidade LGBT de Marabá

Fica disponível na internet até o próximo dia 31 deste mês a pesquisa “Empregabilidade LGBT em Marabá e Região” que tem como objetivo traçar um diagnóstico da situação e pretensão de grupos da comunidade LGBT, especialmente travestis e transexuais, a fim de destinar a eles um projeto de empregabilidade.

A iniciativa é do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Fórum da Diversidade Sexual e de Gênero de Marabá, Coletivo Empodere-se, Obras Kolping e a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).

O questionário solicita informações de identificação como nome completo, nome social, identidade de gênero, orientação sexual, além de dados para contato. Pede, ainda, grau de escolaridade e ocupação atual, além da renda familiar mensal e se a pessoa reside com mais alguém.

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Em relação ao ambiente e trabalho, há questões abordando se a pessoa já sofreu ou sofre discriminação no local de trabalho e se já foi vítima de algum crime ou violência em decorrência da orientação sexual.

Por fim, a pesquisa pergunta se a pessoa sabe que pode denunciar situações de discriminação sofridas no ambiente de trabalho em razão de gênero ou orientação sexual ao Ministério Público do Trabalho e oferece o link para denúncias à Procuradoria Regional do Trabalho – 8ª Região.

Conforme o procurador Rogério Guimarães, o MPT tem dificuldades em encontrar as pessoas LGBT, principalmente travestis e transexuais, e ter acesso a informações sobre endereço, telefone e pretensão de vida, o que motivou a realização da pesquisa. O resultado deverá subsidiar um projeto de empregabilidade direcionado a esse público na região.

Conforme o órgão, a grande discriminação e situação de vulnerabilidade de integrantes da comunidade LGBT em Marabá tem como consequência o desemprego e a falta de oportunidades disponíveis a esse grupo, o que poderia ser sanado ou amenizado com articulação social e diálogo entre entidades públicas e privadas, além de capacitação dessas pessoas. (Luciana Marschall – com informações de MPT/Ascom)