Correio de Carajás

Período chuvoso exige cuidado redobrado para evitar a dengue

Hospital Regional de Marabá dá dicas simples para combater o mosquito transmissor da doença

Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará

O Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, alerta que as chuvas e o calor, típicos desse período do ano na região amazônica, exigem cuidado redobrado da população para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.

Cassiano Barbosa, médico que atua na unidade, que pertencente ao Governo do Pará e é gerenciada pela Pró-Saúde, explica que o ovo do mosquito transmissor da doença pode ficar até um ano em locais secos, esperando a água para se desenvolver.

“O jeito mais efetivo de prevenir a doença é o combate ao mosquito, eliminando focos de água parada em caixas d’água, garrafas, pneus, pratos de vasos em jardins, entre outros. É preciso limpar bem os quintais nesse período chuvoso, para a prevenção de todos”, ressalta o especialista.

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Foto: Jader Paes / Ag. Pará

 

Segundo o profissional, os sintomas do tipo clássico da doença são febre alta, acompanhada de dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos, vermelhidão, dor no corpo e coceira na pele. “Ao primeiro sintoma da doença, é importante procurar ajuda médica, para diagnóstico e tratamento adequado para cada caso”, explica.

Cassiano ainda ressalta que é importante que a população fica atenta para o tipo mais grave da doença, a dengue hemorrágica. Os sintomas são parecidos com o tipo clássico, a diferença é que o doente apresenta sangramentos, principalmente nas gengivas e na pele, além de vômitos persistentes e dor abdominal intensa e contínua.

Foto: David Alves / Ag. Pará

 

“Nos casos mais graves da doença, que pode levar a morte, o paciente deve ser levado imediatamente para um hospital de referência, para monitoramento e tratamento clínico especializado”, alerta o médico.

 Dicas de Prevenção

Conheça algumas medidas simples, que podem ser tomadas por todos para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença:

– Colocar o lixo em sacos plásticos, manter a lixeira fechada e não jogar o lixo em terrenos baldios;

– Encher de areia, até a borda, os pratos de vasos de planta, para não acumular água;

– Não deixar a água da chuva acumulada sobre a laje e a calha;

– Guardar de boca para baixo ou em local coberto as garrafas pet e de vidro vazias;

– Guardar pneus velhos em local coberto;

– Manter a caixa-d’água e outros reservatórios de água sempre fechados.

Há ainda algumas medidas adicionais, como o uso de repelentes, telas protetoras e roupas de manga comprida, que visam proteger a pele e repelir os mosquitos.

(Agência Pará)