Correio de Carajás

Pedrinho cobra hemodiálise no Hospital Regional

Durante a sessão de reabertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Marabá nesta terça-feira, dia 6 de agosto, o presidente da Casa, Pedro Corrêa Lima, voltou a cobrar do governo do Estado que atenda, de uma vez por todas, o clamor do povo por tratamento de oncologia (contra o câncer) em Marabá, para dar mais dignidade às pessoas que sofrem com essa doença e também a seus familiares.

Ele lembrou que o governo anterior chegou a publicar no Diário Oficial do Estado o convênio com uma clínica de Marabá, todavia, como não deixou rubrica definida na Lei Orçamentária para o exercício de 2019, a gestão atual alegou que não tinha como efetivar o serviço no município. “Enquanto isso, muitas pessoas sofrem, num vai-e-vem sem fim para Belém, com desgaste físico e emocional”, lamenta.

Outro assunto que ele enfatizou e pediu solução por parte do governo do Estado é o serviço de hemodiálise no Hospital Regional Público do Sudeste. Pedrinho lembrou que em dezembro do ano passado, o espaço foi inaugurado em um novo bloco, com capacidade para 20 máquinas de hemodiálise, mas até hoje o serviço não funcionou. “Achávamos que os detalhes que faltavam já estariam resolvidos nesse período e que os pacientes poderiam ter acesso à hemodiálise”, disse.

Leia mais:

Pedro também pediu aos vereadores que têm acesso ao governo do Estado para que chamem a atenção dos gestores sobre essa situação. “Sabemos da dificuldade do aporte financeiro, mas essa questão tem de andar, porque há pessoas de vários municípios da região que dependem desse serviço e não podem esperar nenhum dia a mais”, alertou.

A vereadora Cristina Mutran reconheceu a morosidade do Estado em solucionar esse problema e disse que já havia conversado com o governador Helder Barbalho sobre esse assunto. Ela pediu que uma comissão de vereadores vá a Belém para falar sobre a oncologia com o governador e o secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame. “Posso marcar audiência com eles para discutir os gargalos da saúde pública de Marabá que o Estado precisa agir para resolver”.