Afora os casos de flagrante em delito, a Polícia Civil conseguiu colocar atrás das grades nada menos de 21 pessoas no mês de janeiro. Isso corresponde a uma prisão a cada um dia e meio. As informações foram repassadas pelo delegado Vinícius Cardoso, que destacou a importância da Polícia Militar em algumas dessas ações e destacou mais ainda o fato de que essas prisões representam a segregação de pessoas que, neste momento, são um perigo para a sociedade.
“A Polícia Civil de Marabá e da regional sudeste do Pará desenvolveu só nesse mês de janeiro o protocolo da Operação Aranho. Isso é emblemático porque o mês de janeiro marca a abertura do ano e a Polícia Civil focou na captura e recaptura de foragidos de Justiça”, detalha o delegado Vinícius, diretor da Civil em Marabá.
Ainda de acordo com o delegado, do total de prisões, inicialmente 13 foram efetuadas em Marabá e outros seis foram presos ou recapturados na área de abrangência da Superintendência Regional de Marabá, perfazendo 19. Depois disso, neste sábado (29), com apoio a PM, dentro da Operação Target, foram presos mais dois em Marabá. “Foi a cereja do bolo deste mês de janeiro”, resume.
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Indagado sobre o perfil das pessoas que têm sido presas nessas operações (Target e principalmente Aranho), delegado Vinícius explicou que alguns desses alvos estavam com mandados de prisão que deveriam ter sido cumpridos há anos porque cometeram crimes em outros lugares e acabaram localizados em Marabá. Além disso, respondem por crimes considerados graves. “Homicídios, estupros, tráfico de drogas e crimes de roubo”, resume o policial.
Ainda segundo ele, trata-se de pessoas de alta periculosidade, “que estavam circulando livremente aqui em Marabá e região, mas que agora foram tiradas de circulação pelo trabalho da polícia”, enfatiza Vinícius Cardoso. (Colaborou: Evangelista Rocha)