A programação oficial do Pavilhão Pará já foi definida na Green Zone durante 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) divulgou neste domingo (26) o resultado da seleção de 342 eventos, escolhidos pela qualidade técnica, relevância temática e contribuição a políticas ambientais – (veja a lista completa).
A Conferência das Partes (COP) tem duas áreas principais: a Blue Zone e a Green Zone.
Leia mais:A Blue Zone é o espaço oficial das negociações climáticas internacionais, sob gestão direta da ONU (UNFCCC). É nela que ocorrem reuniões plenárias, sessões entre delegações governamentais, pronunciamentos de chefes de Estado e a definição de acordos multilaterais. O acesso é restrito a delegados credenciados, representantes de agências internacionais, imprensa e observadores reconhecidos pela ONU.
Já a Green Zone é administrada pelo país anfitrião e aberta ao público. Serve como vitrine de inovação, educação e engajamento da sociedade civil, reunindo ONGs, empresas, universidades e cidadãos em debates, exposições e apresentações culturais. O objetivo é democratizar o diálogo climático e aproximar a agenda ambiental das comunidades, complementando o trabalho diplomático da Blue Zone.
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De acordo com a comissão organizadora, no Pavilhão Pará da Green Zone a seleção de eventos priorizou iniciativas que estimulam o debate sobre sustentabilidade, educação ambiental e gestão participativa.
A programação completa, com dias, horários e salas das atividades, está prevista para ser divulgada no dia 1º de novembro, nos canais oficiais da Semas.
O secretário de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade do Estado, Raul Protázio Romão, disse que “o número e a qualidade das propostas inscritas mostram o quanto a pauta ambiental tem mobilizado diferentes segmentos”.
A Semas informou que, com programação diária, o Pavilhão Pará pretende aproximar diferentes setores da sociedade, incluindo governos locais e subnacionais, setor privado, organizações não governamentais, povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais, juventudes, academia e sociedade civil em geral.
A ideia é promover debates sobre soluções concretas para o enfrentamento da crise climática, a valorização da floresta em pé e a promoção de modelos de desenvolvimento inclusivos e sustentáveis.
(Fonte:G1)
