Com a chegada da Semana Santa, que antecede o feriado de Páscoa, que é no próximo domingo (12), é natural o aumento na procura de peixes e frutos do mar nas feiras de Marabá. No entanto, neste ano, o cenário é diferente com as medidas de restrição e isolamento devido à covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Estabelecimentos especializados na venda desse tipo de produto estão abertos, por se enquadrarem na categoria de serviço essencial. Mesmo com a tensão causada pela pandemia, os cristãos, que comemoram o feriado, fazem questão de manter a prática.
Procurado pelo CORREIO, Daniel Soares, que é coordenador da Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa) no município, deu as orientações necessárias para fazer a compra do peixe. “Além dos cuidados de sempre, o ideal é que apenas uma pessoa da família saia para comprar o peixe da Páscoa, evitando aglomerações. Depois que chegar da rua, é ideal que a embalagem do pescado seja descartada e jogada fora”, alerta ele.
Leia mais:De acordo com Daniel, a Vigilância Sanitária está fiscalizando as feiras e os locais que fazem a comercialização do acepipe como forma de garantir prevenção e qualidade do produto. “A abordagem é orientativa e tem o objetivo de aumentar a qualidade do peixe para o consumidor final. As orientações fornecidas serão cobradas pela Vigilância Sanitária em fiscalizações durante os dias em que a comercialização dos pescados é intensificada, por conta da Páscoa”, explica.
O coordenador ressalta que a atuação da Vigilância Sanitária de Marabá é diária e que houve aumento das equipes em virtude do novo decreto editado pela Prefeitura. “No período da Semana Santa, o objetivo é conscientizar os comerciantes e consumidores quanto às orientações que contribuem para preservar a saúde da população”, pondera Daniel.
A Reportagem do Jornal foi até a Feira da Folha 28, no núcleo Nova Marabá, para checar a movimentação. No mercado, vendedores afirmam que o fluxo de consumidores anda menor que o normal, mas acreditam que as vendas da Páscoa não serão afetadas.
Por aqui, o preço do quilo do bacalhau no comércio está variando de R$ 29,99 a R$ 54,90. Já o tambaqui está custando em média R$ 8,19, e a pescada amarela, R$ 19,99. A procura dos ingredientes para quem pensa em fazer a tradicional bacalhoada também aumenta, como batata, tomate, cebola, azeite e vinho branco. (Vinícius Soares)