Correio de Carajás

Paróquia finaliza Segue-me que reuniu mais de 300 jovens

Missa de recepção aos seguemistas lotou a catedral com pelo menos mil católicos

Os participantes do Segue-me de 2023, na catedral com o padre Ademir/ Foto: Pascom São Felix de Valois

Uma missa que reuniu cerca de mil fieis da igreja católica, ministrada pelo padre Ademir Gramelik, na Catedral de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, marcou a recepção aos 300 jovens participantes do III Segue-me da Paróquia São Félix de Valois. Foi no domingo, após três dias de imersão.

“Muitas vezes, queridos filhos, nós também perdemos tempo, em não valorizar aqueles que nós mais amamos. Aqueles que mais fariam tudo por nós e faz ou já fez. Hoje, Deus chama cada um de vocês, para que vocês possam esses filhos lindos que sentem vontade, saudade e gosto de estar com seus pais”, disse o padre Ademir num dos momentos mais marcantes da noite, sugerindo que cada um daqueles jovens encontra-se seus pais na igreja e lhes desse um abraço caloroso.

O Segue-me nasceu inspirado no chamado e na proposta de amor e salvação que Cristo dirige a cada homem. “Segue-me” é uma das mais expressivas palavras de Jesus na Sagrada Escritura, como se observa claramente no relato da vocação de São Mateus (Mt 9,9): – “Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, que estava sentado no posto do pagamento das taxas. Disse-lhe: segue-me. O homem levantou-se e O seguiu.” É precisamente esta passagem que baseia a origem do nome do Movimento.

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Inspirados no Encontro de Jovens com Cristo (EJC) criado pelo Padre Alfonso Pastore, em São Paulo, dois jovens, que participaram do encontro, decidiram juntamente com casais do Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Paróquia do Divino Espírito Santo, do Guará II, e sob a orientação do Pe. Antônio Chirulli, organizar de forma semelhante, o Encontro de Jovens com Cristo, ao qual denominaram Segue-me. Portanto, o primeiro encontro ocorreu em Brasília (DF), com duração de dois dias: 31 de março e 1º de abril de 1979.

O Segue-me surge como resposta à preocupação dos casais do ECC em evangelizar seus filhos. Afinal, os adultos dispunham de muitas oportunidades de encontros, reuniões e atividades, que os impelia a modificar sua maneira de ser e agir. Contudo, em casa, se deparavam com jovens e adolescentes, com escassas possibilidades de ter na Igreja e na sociedade um autêntico encontro com seu Salvador, uma experiência transformadora que os aproximasse de Cristo e da Igreja. Por isto, inicialmente, apenas os filhos dos casais do ECC podiam participar do Segue-me.

Com o dinamismo do Espírito Santo, o Movimento foi crescendo e se abrindo; assim os seguidores acabaram trazendo outros jovens. Enriquecidos por esta experiência, esses acabaram motivando seus pais para que também participassem do ECC. (Da Redação)