O técnico de enfermagem Francisco Pinheiro de Castro, de 45 anos, foi encontrado morto na manhã de hoje, sexta-feira, 31, no quarto da casa onde morava, à Rua A9, Bairro Tropical, em Parauapebas. O corpo dele foi encontrado pelo amigo, Anderson Lopes de Oliveira, que morava com ele, por volta de 7h30.
Neste momento, peritos do Instituto Médico Legal (ILM) estão fazendo o levantamento do local de crime. A delegada Yanna Azevedo, que está à frente das investigações, solicitou que fosse feita a análise minuciosa de objetos para encontrar digitais no local e tentar identificar o possível assassino.
O corpo da vítima estava de bruços, com a cabeça na cama e o resto do corpo no chão. Ainda não foi divulgado se Francisco foi morto a tiro ou com arma branca.
Leia mais:Na casa, foi encontrada uma garrafa de cachaça aberta, indicando que ele estava possivelmente ingerido bebida alcoólica com quem o matou. Na pia da cozinha também foram encontradas marcas de sangue, mostrando que a vítima começou a ser agredida ali ou o assassino se lavou antes de deixar a casa.
De acordo com Anderson Lopes, que é auxiliar de farmácia, ele viu o amigo por volta de 17h20 de ontem, quinta-feira, 30, quando saiu para trabalhar. Por volta de 20 horas, os dois ainda se falaram pelo telefone e Francisco disse que estava em casa e havia feito algumas compras.
Depois disso, Anderson diz que ficou ocupado no trabalho e só por volta de 2 horas de hoje olhou novamente o aparelho celular e viu que o perfil de Francisco no WhatsApp havia sido deletado, mas não desconfiou de nada.
Pela manhã, ao chegar em casa, encontrou o amigo morto. Ele diz que o susto foi tão grande que a única reação que teve foi seguir para a delegacia e avisar a polícia. “Eu não sei se roubaram as coisas de casa. Ainda não vi nada. Só sei que o celular do Francisco foi levado”, conta o auxiliar de farmácia.
De acordo com Anderson, Francisco era bastante conhecido no meio da saúde, tendo trabalhado por três anos no IML e atualmente estava trabalhando no Hospital Geral de Parauapebas (HGP). Ele relata que o amigo bebia às vezes em casa, mas só com pessoas que eles conheciam.
De acordo com testemunhas ouvidas no local, o técnico de enfermagem foi visto no início da noite bebendo em um bar próximo de casa. Pelas características do crime, a polícia acredita que quem o matou o conhecia.
O Portal Correio está acompanhado o caso e informações detalhadas serão publicadas na edição de amanhã do Jornal Correio. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)