Correio de Carajás

Parauapebas: Rapaz é assassinado no local de trabalho

Depois de um mês de setembro com poucos homicídios, a cidade de Parauapebas volta a registrar alto índice de assassinatos neste início de outubro. Na tarde de ontem (9), por volta das 15h40, ocorreu a quarta execução do mês, A vítima é o jovem Mateus de Oliveira Andrade. Ele tinha apenas 19 anos e estava trabalhando em um lava-jato, localizado na Rua Rui Barbosa, Bairro Nova Vida I.

Mateus Andrade tinha 19 anos e trabalhava no lava-jato

As informações que a reportagem conseguiu apurar no local do crime, com testemunhas, foi que dois jovens chegaram ao local em uma motocicleta e o elemento que estava na garupa atirou na direção de Mateus, que foi atingido em uma das pernas e ainda tentou correr, mas caiu. Em seguida, o criminoso se aproximou e desferiu mais dois tiros que atingiram a cabeça da vítima: morreu na hora.

Logo depois do crime, como sempre acontece, a rua ficou lotada de curiosos, até porque o crime aconteceu em plena luz do dia em uma área bem movimentada do bairro. E entre as pessoas que chegaram ao local imediatamente após a execução, estava Francisco Pereira Andrade, pai de Mateus.

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Ele conversou com a reportagem. Disse que ficou sabendo que tinha ocorrido um baleamento em frente ao lava-jato e correu para ver o que tinha acontecido. “Cheguei, encontrei ele no meio da rua, nessa situação aí”, relata Francisco, acrescentando que seu filho era um menino pacato, inclusive todas as pessoas que o conheciam ficaram abismadas com o que aconteceu.

Perguntado se seu filho tinha alguma rixa com alguém, Francisco disse que Mateus morava sozinho, por isso não tinha condições de afirmar isso. “A gente não acompanha o dia a dia da pessoa”, observa, acrescentando, por outro lado, que no ano passado o filho foi ameaçado por uma pessoa, mas a família não chegou a identificar quem era. “A gente não tem nenhuma informação concreta para seguir uma pista”, completa.

Logo após o assassinato, policiais militares preservaram o local do crime, para a chegada da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos cabíveis. (Chagas Filho com informações de Ronaldo Modesto)