As promotoras de Justiça Criminais de Parauapebas, Magdalena Torres Teixeira e Francys Galhardo do Vale, se reuniram nesta segunda-feira (29) com a Corregedoria da Polícia Civil e delegados de Polícia Civil acerca de Recomendação enviada no início do mês de abril, que trata dos procedimentos em inquéritos policiais, especialmente quanto à identificação e qualificação dos envolvidos, sejam autores, vítimas ou testemunhas. O objetivo é garantir o bom andamento da ação e a resposta na aplicação da justiça.
A reunião foi marcada a pedido da Superintendência Regional e da Corregedoria Regional, com o intuito de discutir a Recomendação 001/2019, acerca das qualificações nos inquéritos policiais.
A primeira metade da reunião ocorreu com a presença do Superintendente, delegado Thiago Carneiro Rodrigues e do corregedor regional da Polícia Civil, delegado Victor Leal. No encontro foram colocados diversos pontos sobre as qualificações dos inquéritos que as Promotorias Criminais recebem, assim como foi solicitada uma agilidade na resposta das Notícias de Fatos que são enviadas para instauração de procedimento investigatório ou inquérito policial.
Leia mais:Na segunda parte do encontro participaram também os delegados Gabriel Henrique Alves Costa, Ana Carolina Carneiro, Yanna Kaline de Azevêdo, José Aquino da Silva e Dufrae Abade Paiva. Nessa reunião foram discutidos os pontos das recomendações, alguns requisitos constantes nos inquéritos e nos flagrantes que podem ser melhorados, bem como dificuldades técnicas que a Polícia Civil vem encontrando para realizar o seu trabalho, seja com a falta de quantitativo de servidores, falta de estrutura e de parceria com outros órgãos, conselhos de classe e o próprio judiciário.
Foi discutida, ainda, a falta de peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves para atender as demandas do município, seja em realizar um Laudo de Corpo de Delito até o Laudo Necroscópico e de Constatação de Entorpecente.
Diante das demandas que foram apresentadas pelos delegados, a promotora de Justiça Magdalena Teixeira argumentou que seriam necessárias a expedição de outras recomendações, ofícios e a realização de futuras reuniões com os parceiros da Polícia Civil e membros do Poder Judiciário, com o intuito de melhorar a qualidade dos inquéritos policiais e das Notícias de Fato, buscando promover uma justiça mais célere e eficaz. “O principal intento é fortalecer o sistema de justiça como um todo, de modo a propiciar uma resposta eficiente a sociedade”, frisou a promotora. (Ascom/MPPA)