Correio de Carajás

Parauapebas: Preparadora física morre em acidente com viatura do GTO

Uma tragédia envolvendo uma viatura do Grupo Tático Operacional (GTO), da Polícia Militar, tirou a vida da preparadora física Aldeane dos Santos Silva, de 29 anos, na tarde desta quinta-feira (9), em Parauapebas. Esta é a terceira ocorrência atípica envolvendo viaturas do GTO em menos de um ano na cidade.

Aldeane morreu ainda no local do acidente

Os policiais envolvidos no acidente não quiseram gravar entrevista, mas informaram ao Correio de Carajás que o acidente ocorreu enquanto estavam acompanhando um suspeito de cometer assaltos no Bairro Cidade Jardim.

A viatura transitava na Rua W1 quando a vítima, em uma motocicleta, avançou a preferencial a partir da Rua N1. Os militares acabaram colidindo com ela e arrastando a moto e a vítima por alguns metros. Em seguida, a viatura também colidiu contra um automóvel Fiat Uno estacionado e contra um poste, causando queda de energia na região.

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Após bater na moto e em um carro estacionado a viatura ainda atingiu um poste

Uma ambulância do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada, mas a preparadora física morreu ainda no local. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).

Segundo o inspetor Pires, do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT), a área foi isolada e foram coletados os dados estatísticos. “Como houve vítima fatal, o procedimento será assumido pela Polícia Civil”, informou. O caso foi registrado na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil.

VIATURA AZARADA

No local do acidente, os menos céticos comentavam que o veículo que substituir a viatura do GTO de Parauapebas deverá passar por um banho de sal grosso, uma vez que essa foi a terceira envolvida em sinistro em menos de um ano.

Em setembro de 2019, durante uma perseguição policial, a viatura utilizada pelo grupo especializado se envolveu em acidente Rua Siringueira, próximo à VS-10, colidindo contra um poste, que caiu sobre o carro. Na ocasião, um dos suspeitos perseguidos acabou morto em troca de tiros.

Com a viatura danificada, foi necessário acionar uma reserva que passou a ser utilizada pelo GTO, mas que durou apenas dois meses. Em dezembro do mesmo ano, ela pegou fogo na Rodovia PA-275, próximo ao viaduto. Os policiais haviam sentido forte cheiro de óleo e estavam se encaminhando para uma oficina quando as chamas começaram a tomar o veículo.

Novamente foi necessária uma viatura substituta, a que agora se envolveu no acidente que tirou a vida de Aldeane dos Santos Silva. (Luciana Marschall e Ronaldo Modesto)