A Polícia Civil de Parauapebas já tem o retrato falado de um homem acusado de estuprar uma mulher na noite do último sábado, 12, em um matagal, localizado nas margens da PA-160, próximo de um supermercado atacadista, que fica entre os bairros dos Minérios e Cidade Jardim. A delegada Yanna Azevedo, que está respondendo interinamente pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), informou que o retrato falado, feito pela vítima, ainda não será divulgado neste momento porque estava sendo realizada diligência para tentar prendê-lo.
A vítima, que teve o nome preservado, contou que na noite de sábado (12), por volta de 21h30, caminhava pela Rua Chico Mendes, no Bairro da Paz, quando foi abordada por um homem, que estava em uma moto Titan, de cor azul. O acusado, segundo a mulher, apontou uma arma de fogo para ela e a abrigou a subir na moto com ele.
O homem então deu várias voltas na cidade, passando pelo bairro Cidade Nova e seguindo para a rodovia Faruk Salmen, passando inclusive em frente à 20ª Seccional de Polícia. Depois seguiu em direção ao Residencial Alto Bonito e pegou a PA-160.
Leia mais:Durante o trajeto, o acusado teria dito que era de Paragominas, no nordeste do Pará, se chamava Leandro e trabalha em uma rede de lojas na cidade. Depois, já disse que não se chamava Leandro, mas Alessandro.
Segundo a mulher, o homem seguiu com ela até uma área de matagal, que é um local ermo. Nessa hora, ela conta que pulou da garupa da moto e saiu correndo, mas o acusado parou o veículo e correu atrás dela, conseguindo agarrá-la pelos cabelos.
Ele então a segurou e depois a violentou sexualmente, inclusive obrigando ela praticar sexo oral com ele. Durante a violência sexual, a vítima relatou que o tarado dizia o tempo todo que estava “malucão”.
Após consumar o ato, o acusado, segundo a mulher, começou a procurar a arma dele, dizendo que ia matá-la. Nessa hora, ela diz que conseguiu correr novamente e se embrenhar no mato, não vendo mais o tarado.
Passando algum tempo, se certificando que ele tinha ido embora, a mulher conta que saiu do mato e caminhou até uma área residencial, onde pediu socorro e conseguiu contactar seus familiares. Ela relata que o maníaco sexual era moreno, alto, forte e trajava uma bermuda jeans e uma camisa azul claro.
Ela diz não lembrar com detalhes o rosto dele, porque o tarado não tirou o capacete, mas informa que observou que ele tinha diversas espinhas no rosto. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)