Dois homens foram detidos na madrugada desta sexta-feira, 29, por uma guarnição da Polícia Militar em uma casa no Bairro União, em Parauapebas. Na residência foram apreendidos dinheiro, dois notebooks, uma arma de fogo e uma porção de uma substância branca, com características químicas de cocaína.
Os objetos teriam sido roubados durante um assalto a um deposito de gás no Bairro da Paz. Segundo o sargento Severo, da Polícia Militar, através do número de um dos telefones roubados da dona do estabelecimento comercial, eles conseguiram rastrear e chegar até a casa, no Bairro da Paz, onde os dois foram presos.
O policial detalha que a dona do estabelecimento comercial contou que dois homens chegaram ao local com um botijão de gás seco e fingiram que iam comprar outro cheio. Quando ia efetuar a venda, os homens apontaram uma arma de fogo para ela e levaram um botijão de gás cheio, dois notebooks, dinheiro e quatro celulares.
Leia mais:“Inclusive a dona de casa reconheceu os objetos apreendidos como sendo dela”, frisa o policial, informando que a quantidade de substância semelhante a cocaína pesou 25,9 gramas. A substância estava em poder de Loian Rocha Carvalho, de 20 anos. “Ele disse que é para uso dele, para cheirar. Na hora ninguém vende, só cheira. É uma cheiração”, ironizou o sargento.
Ouvido pelo delegado Fernando da Silva Oliveira, Loian Rocha negou o assalto ao estabelecimento e disse que comprou os notebooks e arma de um amigo de um amigo dele, cujo nome ele não declinou. Afirmou ainda que o dinheiro era fruto do trabalho dele como vidraceiro e que a droga era para seu uso, pois seria usuário do entorpecente.
O acusado, no entanto, não disse de quem teria comprado a droga. Loian livrou o outro homem detido de qualquer culpa no roubo. Afirmou que chamou o rapaz à sua casa para mostrar os objetos que havia comprado.
Na casa, ainda foram apreendidos um micro-ondas, uma TV, uma máquina de policorte e uma parafusadeira. Ele disse que a TV e o micro-ondas têm nota fiscal e os demais objetos são instrumentos de trabalho do pai dele.
Também ouvido pelo delegado, o outro homem negou qualquer participação no crime. Contou a mesma versão dada por Loian e detalhou que há três anos sofreu um assalto e foi baleado, tendo passado por cirurgia e ficado com sequelas, inclusive não pode correr ou fazer qualquer esforço físico. Após ser ouvido, ele foi liberado. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)