A vereadora Joelma Leite (PSD) solicitou ao governo municipal na sessão desta terça-feira, 5, que faça um estudo de viabilidade em parceria com Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) sobre a possibilidade da implantação da pesca esportiva em lagos na área da Floresta Nacional de Carajás. Na indicação, de Nº 425/2019, que foi aprovada, a vereadora justifica que a pesca esportiva não iria agredir ao meio ambiente, que é preservado na área, que é de proteção ambiental.
Joelma observa que a preocupação com a preservação ambiental aumentou muito nos últimos anos devido às consequências que a população começa a sentir por conta da degradação desordenada da natureza. Por isso, na avaliação dela, é preciso que se desenvolvam estratégias para combater o problema apresentado, com projetos que passam pelo desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis nas florestas, fortalecendo as comunidades locais e aproveitando os recursos disponíveis na região.
“Nesse panorama, a minha proposta visa justamente inserir a modalidade da Pesca Esportiva no rol de atividades sustentáveis da Floresta Nacional de Carajás. Além de todo o benefício ambiental visado com a iniciativa, uma vez que com a implementação da pesca esportiva haverá maior proteção ao meio ambiente e das espécies com o processo de educação ambiental contínua de seus adeptos, destaca-se o seu impacto econômico positivo no comercio local, já que com a presença de turistas, se promoverá geração de emprego e renda, externada no aquecimento das redes hoteleira, de restaurantes, dos serviços de transporte, entre outros”, argumentou a vereadora.
Leia mais:Ela observa que por se tratar de uma matéria complexa, por envolver área de proteção ambiental, é importante a realização de um estudo amplo para avaliar a viabilidade. No entanto, defende a sua implantação, por achar que será um grande impulso no turismo e economia do município. “É uma proposição que tem o condão de promover uma atividade econômica que preserve e conserve a natureza, permitindo a obtenção de lucro com a floresta em pé e rios preservados”, defendeu Joelma Leite. (Tina Santos)