Durante visita ontem, quinta-feira, 19, do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ao Estado do Pará, para a inauguração do Hospital Dr. Abelardo Santos, em Belém, foi assinado convênio na ordem de R$ 266,7 milhões para reforçar a atenção à saúde no Pará. Parauapebas será contemplada com dez leitos de UTI adulto, no Hospital Geral (HGP), e dez máquinas de hemodiálise.
O governo municipal comemorou a conquista, que era um pleito antigo da gestão. O secretário de Saúde de Parauapebas, Gilberto Laranjeiras, e o diretor do Hospital Geral de Parauapebas, Eduardo Tuma, representaram o município na assinatura do convênio entre o Estado e a União.
Segundo o secretário, com a habilitação de dez leitos das UTI adulto e os dez equipamentos para a realização de hemodiálise, a partir de agora os serviços serão mantidos graças à liberação de recursos federais e estaduais. “O êxito dessa empreitada se deu graças ao apoio do secretário de estado de Saúde, Dr. Alberto Beltrame”, frisou Laranjeiras.
Leia mais:Além disso, o Ministro de Saúde anunciou, ainda, a destinação de R$ 1,9 milhão para custeio e investimento visando o fortalecimento da Atenção Básica do município. Com isso, Parauapebas passa a contar com um reforço de mais de R$ 3 milhões anuais em repasses federais e estaduais, possibilitando maior agilidade para a saúde do município.
“Nós lutamos muito tempo para habilitar esses serviços, desde abertura do Hospital Geral, em 2016. O município custeava esses serviços sozinho, assim, priorizei na minha gestão a busca incansável no Ministério da Saúde e com o Secretário de Estado o Dr. Alberto Beltrame, os quais nos estenderam as mãos e nos ajudaram a chegar nesse momento. Fico feliz de estar com uma equipe excelente na secretaria, se esforçando para melhorar a saúde da população, e essas habilitações nos garantem um passo a mais em direção à uma saúde cada dia melhor em Parauapebas”, destacou Laranjeiras.
Desde a inauguração, em 2016, ainda no governo ex-prefeito Valmir Mariano, o HGP vem atendendo pacientes de toda região do entorno de Carajás. Essa demanda, segundo o secretário, eleva substancialmente o custo operacional do hospital. De acordo com Laranjeiras, com esses recursos, os serviços de Tratamento Intensivo, que têm por objetivo prestar atendimento a pacientes graves e de risco que exijam assistência médica e de enfermagem ininterruptas, além de equipamento e recursos humanos especializados, serão estabelecidos por conta do convênio, e o orçamento da saúde local terá um respiro, liberando recursos para que investimentos em outras áreas possam ser retomados. (Tina Santos – com informações da Ascom PMP)