Valorizar e colaborar com pequenos negócios durante a pandemia pode ser a ajuda para a sobrevivência de empesas locais, a exemplo dos mercadinhos de bairro. Em Parauapebas, parte da população opta por fazer compras em locais próximos da casa, evitando assim aglomerações e o menor tempo na rua.
O comerciante Weverton Silva é dono de um mercado no Bairro Primavera avalia ter havido mudança na prioridade das compras dos clientes. “Uma procura muito grande de álcool em gel, vitamina C e mais consumo de frutas, como a laranja”, diz, afirmando que a vendas do estabelecimento aumentaram durante a crise. “A gente vê uma demanda muito grande de alimentos, o medo de faltar, as pessoas ficam mais ansiosas e isso levou a um crescimento na venda”.
O comerciante destaca, ainda, que a população também está mais consciente do risco da doença agora em comparação com a época quando foram noticiados os primeiros casos na cidade. “Antes a gente via as pessoas sem máscaras fazendo compras, sem a preocupação da aglomeração, hoje o cuidado é maior”.
Leia mais:Silva pontua ainda que está adotando as medidas recomendadas pelos profissionais de saúde, além de orientar os clientes os cuidados necessários na hora da compra.
Quando é preciso comprar os mantimentos, a dona de casa Diene Silva, por exemplo, opta pelo mercadinho do bairro para finalizar rapidamente a tarefa, “Não tem trânsito, não tem muita gente, é bem melhor”. O comerciante Valdemir Ferreira também está fazendo as compras dele perto de casa. Para ele, a vantagem da distância ser menor aos hipermercados torna a compra mais rápida e, consequentemente, a exposição ao vírus menor. (Theíza Cristhine e Natália Brito)