Correio de Carajás

Parauapebas: Linha de cerol quase mata motociclista

O motociclista Thalison Melo dos Santos ficou gravemente ferido após sofrer um corte no pescoço causado por uma linha de pipa com cerol. O caso se registrou na tarde de sábado (13), na Rodovia PA-275, perímetro urbano de Parauapebas, na altura do Bairro Rio verde, perto do mercado municipal.

De acordo com informações colhidas entre os populares que presenciaram o acidente, o condutor transitava pela via quando uma linha com cerol atingiu seu pescoço. Thalison recebeu ajuda de populares, que prestaram os primeiros socorros e acionaram uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

O rapaz foi socorrido com um ferimento muito extenso no pescoço e encaminhado às pressas para o Hospital Geral de Parauapebas, onde recebeu atendimento médico. Ele recebeu vários pontos no pescoço e escapou por ter sido socorrido rapidamente. Caso perdesse mais tempo poderia ter tido uma sorte pior.

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Populares que presenciaram os momentos de angústia que Thalison passou, caído na pista de rolamento da rodovia a e sangrando bastante ficaram indignados e cobravam das autoridades uma providência no sentido de coibir o uso do cerol.

Thalison sangrou bastante, após ser surpreendido por uma linha de cerol, que lhe feriu o pescoço

Apreensões

Depois do acidente, ainda na tarde de sábado, a Guarda Civil Municipal (GCM) de Parauapebas apreendeu 81 itens, entre carretéis/latas e carretilhas de linha com cerol, linha chilena e linhas que seriam utilizadas com cortante para empinar pipas na cidade.

A GCM lembra que o uso desses materiais é proibido por lei, pois apresentam risco, em especial, para ciclistas e motociclistas que podem sofrer acidentes fatais. O uso de cortantes em linhas para empinar pipa pode também ferir e matar animais e causar, inclusive, rompimentos de fios e de cabos de alta tensão.

Ainda de acordo com a GCM, esse tipo de operação será realizado diariamente e intensificado aos finais de semana e feriados. As apreensões são feitas por meio de denúncias, no número do 99278-9431, do Controle de Comando Operacional (CCO), e também durante o patrulhamento rotineiro das equipes da GCM. (Chagas Filho)