Correio de Carajás

Parauapebas: Jovem é morto após discutir em bar e esfaquear a cunhada

João Lucas de Oliveira Rocha, 20 anos, foi assassinado na noite deste domingo (10), Dia das Mães, após envolvimento em uma briga de bar na localidade conhecida como Parque das Cachoeiras, a 28 km do centro de Parauapebas. Antes disso, entretanto, ele chegou a esfaquear a própria cunhada.

Quem conta a história é o irmão, o borracheiro Jeferson Kennedy de Oliveira Rocha, de 26 anos. Conforme ele, João Lucas saiu de Parauapebas para passar o feriado com ele e a esposa. Em dado momento, foi convidado por um conhecido para ir ao bar e o seguiu.

“De lá ele voltou pedindo o facão, entrou aqui pedindo facão. Fui tentar não deixar e a minha mulher entrou o meio. Ele queria me cortar porque eu não queria dar o facão pra ele. Ele cortou o braço da minha mulher”, conta Jeferson.

Leia mais:

O borracheiro então decidiu levar a companheira para atendimento hospitalar na cidade e insistiu que João Lucas o acompanhasse. “Eu disse que ia levar ele pro Peba e ele não queria ir, queria era me cortar de facão. Aí deixei ele e os caras vieram e mataram. Mal cheguei lá na UPA e já telefonaram me avisando”, relata.

Segundo ele, o crime ocorreu por volta das 22h30. João Lucas ainda estava na borracharia, com o facão na cintura, quando foi derrubado com um taco de sinuca. Em seguida, alvejado com um tiro no peito. Morreu ainda no local, sem tempo para atendimento médico. Jeferson afirma que não sabe bem o que ocorreu no bar, apenas que houve discussão com uma pessoa que ele não soube identificar.

Jeferson conta que o irmão havia se armado com um facão após se envolver em briga

A companheira dele necessitou ter o braço suturado e foi liberada em seguida. João Lucas e Jeferson são naturais de Buriticupu, no Maranhão, e eram apenas os dois da família vivendo no sudeste paraense. A vítima, diz o borracheiro, chegou acompanhada da esposa em Parauapebas há apenas oito meses e morava no Bairro Cidade Jardim. “Agora só quero mesmo levar o corpo dele lá pra minha mãe”, lamenta Jeferson.

O caso será investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil e até a manhã desta segunda (11) ninguém havia sido preso. (Luciana Marschall e Ronaldo Modesto)