Morto em acidente de trânsito na madrugada de hoje, domingo, 20, um homem, que primeiramente foi identificado como José Antônio Bernandes Nunes, usava documentação falsa. A família está na 20ª Seccional Urbana de Parauapebas aguardando a chegada de um filho dele, de Goiânia (GO), que teria o documento verdadeiro dele.
A vítima morreu por volta de 1 hora, após perder o controle da moto que pilotava (uma Titan de cor preta e placa NWW-8978) quando passou em uma lombada, na Rua Afonso Arino com a Rua Padre Josino, no Bairro da Paz, e ser arremessada contra a tampa de concreto de uma fossa séptica. O homem morreu no local.
Após a perícia fazer o levantamento do local e o corpo ser removido, a Polícia Civil descobriu, ao fazer análise do documento de identidade que o homem portava, que a carteira era falsa. O que chamou a atenção da polícia é que no documento não tinha nem o nome do pai e nem da mãe da pessoa.
Na identidade falsa, o homem é identificado como José Antônio, nascido no dia 12 de março de 1957, na cidade de Itapetinga (BA). A mulher dele, que não teve o nome divulgado, contou não saber que o marido, com quem vivia há 35 anos, usava documento falso. Ela relatou, no entanto, saber que ele era foragido da justiça.
Ela informou que ele teria matado um homem durante uma briga em Patrocínio, Minas Gerais, foi preso e estava custodiado na penitenciária de Unaí, no mesmo Estado, de onde fugiu, vindo primeiramente para São Félix do Xingu, no Sul do Pará, e depois para Parauapebas, onde eles estavam morando há 12 anos.
A mulher contou ainda que tem oito filhos com a vítima, sendo sete filhos biológicos dela e dois que eram só filhos do marido. Uma das filhas também disse desconhecer que o pai usava identidade falta.
Ela detalhou que o pai fazia e vendia doces e tinha um pequeno comércio, na VS 10, de onde tirava o sustento da família. Informou, ainda, que o pai ingeria bebida alcoólica e acredita que ele poderia estar embriagado quando perdeu o controle do veículo ao passar na lombada.
A Polícia Civil já colheu a impressão digital do homem, para tentar saber a verdadeira identidade dele. Enquanto ele não for formalmente identificado, o corpo não será liberado para sepultamento. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)