A delegada Yanna Azevedo começou a ouvir testemunhas para tentar elucidar a morte de Thiago Gomes Feitosa. Ele foi morto com três tiros por volta de 22h30 da última sexta (28), na Rua Bom Jesus, Bairro Betânia, em Parauapebas.
Segundo a mulher dele, Rayla Rodrigues de Sousa, o crime foi cometido por dois homens com quem o casal se deparou no alto de um morro, chamado de Caixa D’agua. Ela, no entanto, afirma que não conseguiu ver a fisionomia dos criminosos porque o local tinha pouca visibilidade.
Em depoimentos à polícia, ela contou que Thiago a convidou para sair na noite de sexta, mas não disse para onde. Segundo a mulher, os dois saíram a pé de casa, na Rua Grêcia, no Bairro Novo Horizonte e, quando se aproximaram do acesso ao morro, encontraram um homem, identificado apenas como Wandson, que seria conhecido só de Thiago.
Leia mais:Esse homem, que ela diz ter visto pela primeira vez naquele dia, os acompanhou para o alto do morro. Ao chegar no topo, Thiago e Wandson avistaram dois homens.
“Ele [Thiago] pegou minha mão e disse que era para eu correr. Nós saímos correndo e Wandson também, que tomou rumo ignorado, porque correu para outra direção. Quando estávamos correndo, escutei barulho de tiros em direção a Thiago, que caiu no chão junto comigo. Nessa hora, um dos caras, que não consegui ver, se aproximou dele, deu mais um tiro e foi embora”, relatou Rayla.
A vítima ainda chegou a ser levada para o Hospital Municipal, mas já chegou sem vida ao local. De acordo com a mulher, Thiago era usuário de maconha, mas não teria envolvimento com facção criminosa. Os dois têm uma filha de quatro meses, agora órfã de pai. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)