Correio de Carajás

Parauapebas FC faz sua estreia na maior competição de categorias de bases do Brasil

A categoria de base do PFC se prepara para a Copinha 2023

A 53ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior – a “Copinha 2023” –, que começa nesta segunda-feira (2), terá a inédita presença da categoria de base do Parauapebas Futebol Clube (PFC), que tem seu jogo de estreia contra o Cuiabá marcado para o segundo dia de torneio, nesta terça-feira (3), às 15h15.

A equipe será comandada pelo ex-jogador Alan Bahia, meio-campista campeão brasileiro em 2001 com o Athlético Paranaense, onde jogou grande parte de sua carreira profissional, que teve início em 2001 e seguiu até 2018.

Alan Bahia, ex-Athletico Paranaense, comanda a equipe

Dezenove jovens compõem o time, que fica dividido da seguinte maneira:

Leia mais:

Goleiros: Edinaldo e Alexandre;

Zagueiros: Leonardo, Vinícius Kauan e Ramon;

Laterais: Melkzedeck, José Mario e Jason Willian,

Volantes: Paulo Rocha e Gabriel Farid;

Meio-campista: João Vitor, Carlos Patrick e Wellington;

Atacantes: Karlos Yohran, Lucas Cunha, o “Caroço”, Matheus Costa, Wellysom, o “Chapadinha”, Paulo Vinícius e Luiz Motta.

Na comissão técnica, Alan Bahia comanda o time junto de Juninho Cearense como auxiliar técnico, André Tiago como preparador de goleiro e Romário Santos como preparador físico.

O “Gigante de Aço” está no Grupo 9, ao lado de Cuiabá (MT), Tupã (SP) e Velo Clube (SP). As partidas da primeira fase serão realizadas no Estádio Municipal Alonso Carvalho, na Cidade de Tupã, interior de São Paulo. O segundo jogo, contra o Tupã, será no dia 6 de janeiro, às 13h, e o último jogo da fase de grupos contra o Velo Clube no dia 8 de janeiro, no mesmo horário.

A COPINHA

Com projeção cada vez maior, a competição reúne 128 equipes de todo o Brasil e dá oportunidade aos jovens fora do eixo Rio-São Paulo de mostrar seu futebol às equipes mais tradicionais. Pinheirense e Remo são os dois outros representantes do Pará na Copinha 2023.

Corinthians, Internacional, Fluminense, São Paulo e Flamengo são os maiores vencedores da competição e sempre revelam jogadores que vão compor suas equipes durante a temporada, seja na categoria de base ou no time profissional.

O Palmeiras teve sua primeira conquista da competição em 2022, quando revelou ao mundo o jovem Endrick, que tem apenas 16 anos e já foi vendido ao Real Madrid, da Espanha, pela cifra de 72 milhões de euros, cerca de 400 milhões de reais. No entanto, ele deverá compor o time merengue comandado por Carlos Ancelotti apenas em 2024, quando completar 18 anos.

A competição também revelou grandes jogadores, como Casemiro, Neymar, Gabriel Jesus, Marquinhos, Gabriel Martinelli e Lucas Paquetá. Até mesmo craques como Rogério, Dida, Fred, Luizão e Kaká tiveram grande destaque no campeonato que já se chamou “Taça São Paulo de Juvenis” até 1981.

REGULAMENTO

Com 128 equipes, a Copinha é dividida em 32 grupos e sete fases. Em jogos apenas de ida na fase de grupos – disputado entre 2 e 11 de janeiro –, as duas melhores equipes de cada chave se classificam para a próxima fase, que acontece entre os dias 12 e 13, e segue com disputas entre o primeiro do Grupo A contra o segundo do Grupo B; o segundo do Grupo A contra o primeiro do Grupo B, assim sucessivamente. Os empates em “mata-mata” serão resolvidos sempre em disputas de pênaltis, sem prorrogação.

A terceira fase, disputada nos dias 14 e 15, coloca os vencedores de cada confronto um contra o outro, seguindo a mesma lógica nas oitavas de final (dias 16 e 17), quartas de final (entre os dias 18 e 20), semifinais (dias 21 e 22) e a grande final, que é disputada no dia 25 – aniversário da capital paulista.

O gol mais bonito da competição ainda é consagrado com o Prêmio Dener – cujo nome é uma homenagem ao jovem jogador Dener Augusto de Sousa, vencedor da edição de 1991 da Copinha com a Portuguesa (SP), que morreu em um acidente de carro aos 23 anos.

A tradição brasileira de produzir e revelar grandes jogadores segue viva e a Copinha é sempre uma forma de sentir o gostinho do futuro do futebol brasileiro. (Clein Ferreira)