O depoimento de uma mãe nas redes sociais, com iniciais M.M., está comovendo a população de Parauapebas, ao relatar que o filho de 3 anos, foi agredido por outra criança na Creche Vovó Ana, no Bairro Vila Rica, em Parauapebas, na quinta-feira (20). Marcas de mordidas e escoriações pelo corpo fizeram a mãe querer alertar para que mais casos como esse não aconteçam.
Em nota enviada à Impressa, a Prefeitura através da Assessoria de Comunicação, disse ter sido “algo pontual” e que uma sindicância será instaurada para apurar as devidas responsabilidades sobre o caso.
A mãe do garoto, conta que chegou “no hospital primeiro, liguei para a professora e ela me disse que estava muito nervosa, dava para perceber pela voz dela, eu perguntei a ela o que tinha acontecido, ela me falou que o Miguel pediu para ir ao banheiro fazer xixi e como ele já sabe fazer todo o procedimento, ela deixou ele ir sozinho e quando ele voltou estava machucado”.
Leia mais:M.M. prossegue com o relato, “o fato é que meu filho estava na creche, onde tem professoras, auxiliares de sala, diretora, coordenadora, porteiro, merendeiras, serviços gerais, e ninguém viu, ninguém sabe como foi, quem foi. Meu filho de 3 anos e 6 meses, foi ao banheiro sozinho, e foi agredido por outra criança, que segundo ele era um menino grande e forte, maior que ele; o menino derrubou ele no chão, mordeu ele, tirou a sandália e bateu na cabeça dele, que doeu muito e ele chorou”.
A reportagem do CORREIO esteve com a família da criança agredida nesta sexta-feira (21), durante a tarde foram atendidos por uma psicóloga. Disseram que o objetivo não é punir a outra criança, mas alertar para o que houve. A família disse ainda, que a criança ainda relembra os momentos de agressão, mas que aos poucos apresenta melhora.
Nota à Imprensa
Em relação à situação registrada na tarde de ontem, 20, na Escola Municipal de Educação Infantil Vovó Ana, a Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), vem a público esclarecer que:
1. A educação infantil é um dos segmentos de ensino que possui alguns dos profissionais mais bem preparados da rede municipal, justamente por causa do público que carece de atenção e cuidados especiais e, inclusive, conta com o apoio de cuidadores;
2. A situação é algo pontual, que já está sendo apurada. Será aberta sindicância para apurar as responsabilidades e tomar as medidas legais cabíveis;
3. Vale destacar que a gestão da escola tomou todas as providências assim que foi informada da situação: levou o estudante ao hospital, acionou a família e ofereceu o suporte necessário;
4. A Semed está oferecendo todo o suporte físico e psicossocial tanto para a família quanto para a Unidade Educacional. O Governo Municipal condena veementemente qualquer tipo de violência, seja física ou verbal, contra qualquer ser humano e preza pelo bem-estar dos seus estudantes e profissionais.
(Theíza Cristhine e Núbia Mara)