Correio de Carajás

Parauapebas: Contrato das usinas de oxigênio já soma mais de R$ 7 milhões

O contrato entre a Prefeitura Municipal de Parauapebas e a empresa Tropical Importadora e Soluções em Gases Medicinais, responsável por gerenciar a produção de oxigênio medicinal nas usinas do município, já totaliza R$ 7.175.000,00, um aumento de quase 360% desde o início do acordo, vigente desde o dia 27 de outubro de 2017. Após isso, o contrato já recebeu quatro aditivos – de preço e de prazo –, previsto para ser encerrado em 27 de outubro deste ano (caso não haja mais aditivos).    

A empresa especializada, com sede na cidade de Imperatriz, no Maranhão, assinou o contrato de número 20170450 com valor inicial de R$ 1.560.000,00. O valor do último aditivo, entretanto, é de R$ 1.835.000,00. Conforme o contrato, a empresa é responsável pela locação, instalação e manutenção de Usina Geradora de Oxigênio – PSA (com no mínimo 93% de pureza), manutenção da rede Gases e de vácuo e pelo fornecimento de cilindros, em comodato, tanto para oxigênio como para ar comprimido.

O oxigênio produzido visa atender as necessidades da Secretaria Municipal de Saúde e, segundo anunciado pelo município no sábado (23), atualmente a pasta é autossuficiente na produção de oxigênio medicinal. O consumo de oxigênio na rede pública, atualmente, é da metade da capacidade de produção da usina, afirma a Prefeitura de Parauapebas.

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A independência foi alcançada no ano passado, segundo a assessoria de comunicação, em virtude do investimento da prefeitura na ampliação do número de usinas próprias, passando de duas para quatro unidades. Três delas estão localizadas no Hospital Geral de Parauapebas (HGP) e uma na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Capacidade

O secretário adjunto de Saúde, Paulo Vilarinhos, explica via assessoria de comunicação que no HGP a capacidade de produção é de 48 mil litros por hora, com média de consumo em torno de 25 mil. Na UPA, a capacidade é de seis mil litros por hora, com uso em torno de dois mil.

O oxigênio é conduzido aos leitos para atender os pacientes por meio da rede de gases instalada nas unidades de saúde. Nos atendimentos domiciliares ou de pacientes que necessitam de oxigênio na ambulância, são usados cilindros de gases, abastecidos diretamente nas usinas.

De acordo com os dados da Semsa, são 200 cilindros disponibilizados para toda a rede, entre Unidades Básicas de Saúde (UBS), Samu e Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD). Os dados de produção e consumo são monitorados em tempo real por meio de um Medidor de Vazão instantâneo. Os locais onde as usinas estão instaladas também são monitorados por sistema de câmeras, divulgou a Prefeitura Municipal. (Theíza Cristhine)