A situação de abastecimento de combustíveis nos postos de Parauapebas já é crítica. Sem reabastecimento, por conta da greve dos caminhoneiros que começou na última segunda-feira, 21, já falta álcool, gasolina e diesel em diversos postos da cidade e a previsão é que até o final da tarde de hoje, quinta-feira, 24, o estoque dos demais postos também acabe.
Nos postos que ainda têm combustível, as filas são grandes. Motoristas contam que não está fácil abastecer e estão queimando a reserva do veículo indo de bairro em bairro a procura de postos que inda têm combustível. “Eu já percorri cinco postos de gasolina. Nenhum tinha mais combustível e minha reserva já está quase acabando”, conta o produtor rural Francisco Coelho, que conseguiu encontrar gasolina em um posto no Bairro Cidade Nova.
Leia mais:O professor de língua portuguesa, Henrique Penha, também teve que percorrer vários bairros para achar um posto que ainda tinha combustível. Apesar do transtorno, ele apoia a greve dos caminhoneiros e diz que todo o povo brasileiro deveria se unir à categoria porque é uma luta que beneficia toda a sociedade.
“É um absurdo o preço dos combustíveis no Brasil. A gente sabe que elevação do preço do diesel, gasolina e álcool reflete nos demais itens da nossa economia, principalmente nos gêneros alimentícios. O frete fica mais caro e, consequentemente, esse valor é repassado aos produtos, como frutas, legumes, carne e outros itens. Então, a sociedade também deveria levantar essa bandeira, se unir aos caminhoneiros e parar esse País, para mostrar ao governo que o povo tem força e não aceita esse desmando que aí está”, opina o professor.
Aliás, apesar dos transtornos, os motoristas quase que de forma unânime apoiam o movimento dos caminhoneiros, que exige do governo e redução nos preços, com a eliminação de impostos que incidem sobre gasolina, álcool e diesel, como PIS/Cofins. Eles argumentam que, se os preços dos combustíveis continuarem em elevação, logo ninguém mais terá condições de andar de carro, a não ser a classe alta.
Os postos de combustíveis que ainda conseguiram receber abastecimento hoje – porque a carga conseguiu passar antes dos caminhoneiros intensificarem o movimento – calculam que no máximo até o final da tarde o estoque acabe, devido à grande demanda. “Nós recebemos hoje uma carga de 16 mil litros de gasolina e acredito que até o fim do dia ela acabe. Depois disso, não temos mais previsão abastecimento”, informa Bruno Moraes, supervisor de pista de um posto de combustíveis no bairro Cidade Nova.
Até o momento, mesmo com decisões judiciais para que as estradas sejam desbloqueadas em alguns Estados, a categoria mantém a paralisação. Na manhã de hoje, José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), disse que a paralisação somente será suspensa se o Senado aprovar, ainda nesta quinta-feira, até às 14h, o projeto que elimina a cobrança de PIS/Cofins sobre o diesel até o fim do ano. Ainda assim, a suspensão do movimento, de acordo com ele, só acontecerá após a sanção presidencial para a publicação da medida no Diário Oficial da União. (Tina Santos)
A situação de abastecimento de combustíveis nos postos de Parauapebas já é crítica. Sem reabastecimento, por conta da greve dos caminhoneiros que começou na última segunda-feira, 21, já falta álcool, gasolina e diesel em diversos postos da cidade e a previsão é que até o final da tarde de hoje, quinta-feira, 24, o estoque dos demais postos também acabe.
Nos postos que ainda têm combustível, as filas são grandes. Motoristas contam que não está fácil abastecer e estão queimando a reserva do veículo indo de bairro em bairro a procura de postos que inda têm combustível. “Eu já percorri cinco postos de gasolina. Nenhum tinha mais combustível e minha reserva já está quase acabando”, conta o produtor rural Francisco Coelho, que conseguiu encontrar gasolina em um posto no Bairro Cidade Nova.
O professor de língua portuguesa, Henrique Penha, também teve que percorrer vários bairros para achar um posto que ainda tinha combustível. Apesar do transtorno, ele apoia a greve dos caminhoneiros e diz que todo o povo brasileiro deveria se unir à categoria porque é uma luta que beneficia toda a sociedade.
“É um absurdo o preço dos combustíveis no Brasil. A gente sabe que elevação do preço do diesel, gasolina e álcool reflete nos demais itens da nossa economia, principalmente nos gêneros alimentícios. O frete fica mais caro e, consequentemente, esse valor é repassado aos produtos, como frutas, legumes, carne e outros itens. Então, a sociedade também deveria levantar essa bandeira, se unir aos caminhoneiros e parar esse País, para mostrar ao governo que o povo tem força e não aceita esse desmando que aí está”, opina o professor.
Aliás, apesar dos transtornos, os motoristas quase que de forma unânime apoiam o movimento dos caminhoneiros, que exige do governo e redução nos preços, com a eliminação de impostos que incidem sobre gasolina, álcool e diesel, como PIS/Cofins. Eles argumentam que, se os preços dos combustíveis continuarem em elevação, logo ninguém mais terá condições de andar de carro, a não ser a classe alta.
Os postos de combustíveis que ainda conseguiram receber abastecimento hoje – porque a carga conseguiu passar antes dos caminhoneiros intensificarem o movimento – calculam que no máximo até o final da tarde o estoque acabe, devido à grande demanda. “Nós recebemos hoje uma carga de 16 mil litros de gasolina e acredito que até o fim do dia ela acabe. Depois disso, não temos mais previsão abastecimento”, informa Bruno Moraes, supervisor de pista de um posto de combustíveis no bairro Cidade Nova.
Até o momento, mesmo com decisões judiciais para que as estradas sejam desbloqueadas em alguns Estados, a categoria mantém a paralisação. Na manhã de hoje, José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), disse que a paralisação somente será suspensa se o Senado aprovar, ainda nesta quinta-feira, até às 14h, o projeto que elimina a cobrança de PIS/Cofins sobre o diesel até o fim do ano. Ainda assim, a suspensão do movimento, de acordo com ele, só acontecerá após a sanção presidencial para a publicação da medida no Diário Oficial da União. (Tina Santos)