A Polícia Civil de Parauapebas ainda não tem detalhes sobre as circunstâncias nas quais Kelvi Pereira Serra, de 28 anos, foi assassinado na madrugada desta quarta-feira (26). O corpo dele foi encontrado pela manhã, apresentando ferimentos por pedradas na região da cabeça.
O cadáver estava em um local ermo, na esquina entre as ruas São Mateus e Céu Azul, numa área antigamente conhecida como “Céu Azul”, atualmente pertencente ao Bairro Betânia. O delegado Élcio de Deus, diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil, informou que uma equipe realiza diligências para o esclarecimento quanto à autoria do crime.
Leia mais:De acordo com o padrasto da vítima, José Feitosa de Sales, o enteado morava na casa em frente a dele e não notou nada de anormal nos últimos dias. “Cheguei do serviço ontem e não saí. Hoje de manhã o rapaz foi bater lá em casa e avisar que ele estava morto, era umas 7 horas. Ele não foi no Carnaval, bebeu ali nas proximidades, num barzinho, de vez em quando ele gostava de beber uma cachacinha”, conta o padrasto, acrescentando que Kelvi não costumava andar com más companhias e era pessoa bastante tranquila e reservada.
“Trabalhava fichado numa firma de serviços gerais que presta serviços pra prefeitura. Ele morava na casa de frente da nossa, a mãe dele levava a comida pra ele, chegava, jantava e dormia, tinha dia que a gente nem via ele chegando em casa. A gente se dava bem, ele me ouvia, era uma pessoa calada e a gente nem imagina o que pode ter acontecido”, relata. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML). (Luciana Marschall e Ronaldo Modesto)