Kainã Souza da Silva, de 18 anos, e Erllan Pena Gomes foram autuados em flagrante na manhã de hoje, sexta-feira (25), por porte ilegal de arma de fogo e tentativa de roubo, em Parauapebas, após serem reconhecidas por vítimas de assaltos. De acordo com a Polícia Militar, na noite de ontem, quinta (24), uma guarnição foi acionada para averiguar denúncia de roubo na Avenida Amsterdam, próximo a uma creche.
Ao chegar no local, os policiais se depararam com três suspeitos e um dos integrantes do trio, ao observar a presença da viatura, efetuou disparos de arma de fogo em direção à guarnição, que revidou os tiros, conforme divulgado pela instituição.
Os três então correram para um terreno abandonado e de lá começaram a pular vários muros, invadindo diferentes quintais. Com apoio de uma equipe do Grupo Tático Operacional (GTO) e uma da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) os policiais detiveram três pessoas.
Leia mais:Com Kainã, os militares apreenderam um revólver calibre 22, com três munições deflagradas e três intactas, próximo à Avenida A. Ouvido pelo Correio de Carajás, ele negou participação nos crimes. “Eu não estava roubando, estava bebendo desde cedo, eu e mais dois amigos meus desde umas 6 horas. Umas 9 ou 10 apareceu o Erllan. Ele saiu, voltou de novo e foi a hora que saí pra buscar a menina que eu ia ficar com ela”, contou.
Ele diz ter ficado na casa da garota até que os policiais chegaram e o acordaram. Negou, ainda, que estava armado e afirmou não saber de quem é o revólver apreendido. “Não faço assalto, não, tô concluindo ainda, terminando de estudar, terminando o Ensino Médio”, diz, confirmando já ter tido passagens criminais, mas “só quando era menor”. Erllan preferiu não se manifestar.
Vítimas de assalto estiveram na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil nesta manhã, onde fizeram o reconhecimento da dupla. O terceiro suspeito encaminhado à delegacia não foi reconhecido e, consequentemente, recebeu liberação. A dupla presa será encaminhada para a Carceragem do Rio Verde, onde aguardará posicionamento judicial sobre o caso. (Luciana Marschall e Ronaldo Modesto)