Após decreto municipal autorizar o retorno do funcionamento das academias, em Parauapebas, o Departamento de Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), está realizando fiscalizações para averiguar se as normas de higienização para combater a pandemia estão sendo cumpridas. Até o momento, um estabelecimento foi autuado e o processo administrativo já montado.
A diretora da Vigilância e Saúde, Anna Carla Tomaz, informou ao Correio de Carajás que as equipes de fiscalização estão indo até as academias e repassando os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde para então cobrar que sejam seguidos. “A partir do momento que são orientados, estão se responsabilizando pelo cumprimento das normas”, afirma.
Os fiscais, como explica a diretora, caso encontrem alguma irregularidade, têm o poder de autuar os estabelecimentos. “A gente observa durante as fiscalizações que as academias têm cumprido as recomendações, pois estão interessadas em manter o funcionamento”.
Leia mais:Anna Carla destaca que é preciso manter o distanciamento durante os exercícios e usar álcool em gel após cada aparelho. “É preciso que a população tenha consciência, tanto em denunciar, quanto em ajudar a executar as ações de forma correta”, destaca. A autônoma Janaína Soares comemorou a reabertura das academias. Aluna assídua, assume que precisou improvisar em casa para não perder o ritmo dos treinos.
A dona de uma academia em Parauapebas, Jucélia Feitosa, pontua que está seguindo todas as orientações dos órgãos de saúde. “Implantamos uma pia fora da academia, estamos orientando nossos clientes a higienizar as mãos quando chegam e na academia usamos um tapete que desinfeta o tênis”.
Jucélia também disponibiliza aos clientes um kit individual, composto por uma garrafinha de álcool em gel e uma toalhinha, para higienizar os aparelhos que forem utilizados. Ao final do treino, o álcool é devolvido e a toalhinha descartada.
Sobre o retorno, a proprietária frisa acreditar que o período pandêmico logo irá passar, mas não sem consequências. “O retorno não está sendo fácil, depois de três meses parados sem receita nenhuma tivemos um gasto enorme para seguir todas as medidas do decreto, é um custo muito alto”, observa.
No município, uma das regras para a reabertura das academias é o funcionamento com o público reduzido a 50% da capacidade do espaço físico. (Ronaldo Modesto, Adersen Arantes e Theíza Cristhine)