Atualização 10 de junho de 2022 por Redação
No momento em que a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) comemora 9 anos de atuação, o Sindicato dos Docentes da Unifesspa alerta para o fato que esse é o tempo de fazer uma análise sobre a necessidade de fortalecer a luta dos trabalhadores e trabalhadoras que fazem essa instituição, que atende a 7,6 mil estudantes.
Professora Ananza Mara Rabello, que hoje está na Secretária Geral do SindUnifesspa, observa que o momento é de felicidade porque a Unifesspa é uma grande conquista – fruto do trabalho de muitas mãos – e uma instituição que contribui muito com a formação cultural, técnica e política da região. Mas o cenário atual exige mais do que comemoração.
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“É uma semana de celebração, mas que ocorre dentro de um cenário preocupante por causa dos cortes que foram anunciados semana passada, que representam 12% das universidades públicas e isso afeta diretamente o funcionamento da instituição”, argumenta Rabelo, aio observar ainda que esse anúncio de cortes acontece justamente no momento em que as atividades presenciais estão sendo retomadas, assim como o próprio movimento sindical e estudantil.
Ainda de acordo com Ananza Rabelo, a Unifesspa, por ser uma instituição nova, ainda em construção, gera maior preocupação ainda, quanto à continuidade das suas atividades, que hoje contam com 42 cursos de graduação e 13 cursos de Mestrado. “O que será da Unifesspa nesses próximos anos?”, questiona a docente.
Diante desse cenário, não resta dúvida ao SindUnifesspa de que o momento exige maior unidade e luta dos trabalhadores. “A gente precisa dos professores e a gente espera também que nessa comemoração de 9 anos possamos refletir em tudo que já foi construído e os planos futuros; todos precisamos nos engajar mais”, conclama a sindicalista, ao observar que os trabalhadores e trabalhadoras dos Institutos Federais também precisam se manter unidos.