Correio de Carajás

Pará reduz em 27% o desmatamento ilegal em junho

Operação Amazônia Viva é a responsável por fiscalizar as áreas e evitar o crime ambiental

O Pará registrou queda de 27% no desmatamento em áreas de gestão estadual no mês de junho de 2021 se comparado com o mesmo período em 2020. Os números foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), respaldados em imagens de satélite avaliadas pelo sistema Deter – alertas de evidências na alteração de cobertura vegetal na Amazônia. Eles mostram a diminuição de 548,51 km² de área desmatada ano passado, para 438,42 km² de desmatamento em junho deste ano.

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) coordena, desde junho de 2020, a Operação Amazônia Viva, trabalho interinstitucional que envolve fiscais da Semas, integrantes das Polícias Civil e Militar, Bombeiros e do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, que combate o desmatamento ilegal em áreas de gestão estadual, dentro da macroestratégia do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), para redução da emissão de gases de efeito estufa no Pará.

Durante as 13 etapas da Operação Amazônia Viva, contabilizadas até junho deste ano, foram embargados mais de 206 mil hectares de áreas com desmatamento ilegal no Pará, apreendidas mais de 7.831 m³ de madeiras exploradas de forma ilegal e maquinários utilizados nos crimes ambientais, como tratores e caminhões, além e outros bens e equipamentos usados para a atividade ilegal – motosserras, bombas, armas, além de outras ações, entre elas a destruição de acampamentos, que serviam de base aos ilícitos ambientais.

Leia mais:

A atuação do governo federal, em conjunto com o governo estadual, é considerada imprescindível pelos gestores estaduais, seja motivada pelo domínio da União em cerca de 60% da área paraenses, ou porque as dimensões do Estado são continentais. No Pará, houve aumento de cerca de 1000% no contingente de fiscais da Semas, o que reforçou as ações de combate a ilícitos ambientais com a participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Instituto de Criminalística. (Agência Pará)