Correio de Carajás

Pará entre os estados que mais investem em saúde no Brasil

O Pará está entre os quatro estados do Brasil que mais investem em saúde. É o que aponta pesquisa feita pelo site G1 a partir do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO). O portal fez levantamento do percentual da Receita Corrente Líquida gasto em Ações e Serviços Públicos em Saúde de todos os estados brasileiros.

Segundo a pesquisa, por lei, cada estado deve aplicar, no mínimo, 12% da RCL em saúde por ano. Vinte deles já destinaram, no primeiro semestre, este percentual. Esse é o caso do Pará, que não só já destinou esse investimento como ultrapassou o percentual, chegando a 16,47%, perdendo somente para o Amazonas, com 20,63%, seguido por Tocantins (17,86%) e Pernambuco (17,2%).

De acordo com dados da Secretaria Administrativa da Sespa, apenas no primeiro semestre de 2020, já foram investidos, ao todo, mais de R$ 1 bilhão na saúde do Estado. Somente para o combate à pandemia, foram destinados cerca de R$ 395 milhões, até o momento. Entre os investimentos estão os hospitais de campanha, equipamentos de proteção individual, como mascaras, luvas, álcool, jalecos, toucas, além de ventiladores mecânicos, monitores, bombas de infusão, tomógrafos, entre outros.

Leia mais:

Para o custeio dos 21 hospitais do Estado, foram designados aproximadamente R$ 612 milhões do total. O valor do custeio é repassado para as organizações sociais, que são responsáveis pelo pagamento dos serviços de gerenciamento, compra de medicamentos, salários e manutenção dos espaços.

Para fazer o transporte aéreo de pacientes em todo o Pará, cerca de R$ 22 milhões foram investidos, buscando dar agilidade no atendimento. Outros R$ 24 milhões somaram os investimentos em medicamentos para abastecer toda a rede hospitalar do Estado.

A diretora técnica da Sespa, Maitê Gadelha, afirma que os investimentos na saúde continuarão no segunda metade de 2020. “A meta para o segundo semestre é continuar fazendo os investimentos necessários não só para o combate ao coronavírus, mas também para atender os pacientes que tiveram suas demandas em saúde reprimidas durante o pico da pandemia”, explicou. (Com Sespa)