Correio de Carajás

Pará: Emprego cresce pelo quarto mês seguido

Segundo estudo do escritório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) no Pará, divulgado hoje, quinta-feira (23), em julho, pelo quarto mês consecutivo neste ano, o estado voltou a gerar empregos formais, com saldo positivo de cerca de 3.500 postos de trabalhos, a maioria no setor da construção civil.

O balanço compara os números entre admitidos e desligados, apontando crescimento de 0,50%. Em todo o Estado foram registradas 22.135 admissões contra 18.626 desligamentos, um saldo positivo de 3.509 postos.

No mesmo período do ano passado, julho de 2017, o Pará também gerou saldo positivo de empregos formais, só que menor.  Na ocasião foram feitas 20.012 admissões contra 1.862 desligamentos, gerando saldo positivo de 1.862 postos de trabalhos.

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Dentre as contratações do último mês, apenas o setor de Construção Civil foi o responsável por gerar 2.533 postos de trabalhos formais, seguido pela Indústria de Transformação (511), Agropecuária (473), Extrativo Mineral (179) e Serviço, Indústria e Utilidade Pública (158). O destaque negativo, por sua vez, é do Comércio, que desligou 367 postos de trabalhos.

SETE MESES

Nos primeiros sete meses de 2018, destaca a entidade, o Pará já gerou cerca de 6.300 postos de trabalhos formais. Foram feitas, em todo o estado, 153.728 admissões contra 147.415 desligamentos.

No mesmo período do ano passado a situação foi inversa, quando o estado apresentou queda na geração de Empregos Formais, registrando 127.899 admissões contra 136.763 desligamentos, um saldo negativo de 8.864 postos de trabalhos no Setor Formal da Economia.

DOZE MESES

Se analisados os últimos 12 meses – período de um ano – o saldo de geração de empregos formais também é positivo. Conforme o Dieese, foram feitas 261.649 admissões contra 255.698 desligamentos, gerando um saldo positivo de 5.951 postos de trabalhos, um crescimento de 0,84%.

Quando analisado todo o período, o setor que mais contratou foi de Serviços, com 6.166 postos de trabalhos, seguido de Indústria de Transformação (898) e Comércio (295). Já a Construção Civil foi a que mais demitiu, 1.586 postos, ao todo, seguido de Serviço Indústria e Utilidade Pública, com a perda de 292 postos de trabalhos.

O levantamento é elaborado e analisado pelo Dieese com base em informações oficiais do Ministério do Trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). (Luciana Marschall)