Nesta quarta-feira (9) foi comemorado o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 23 de dezembro de 1994, com a meta de lembrar a importância da conscientização sobre a inclusão dos povos indígenas nos direitos humanos, além de garantir a preservação da cultura tradicional de cada um desses povos como fonte primordial de sua identidade.
Por conta da efeméride, diversos povos indígenas realizaram mobilização em Brasília, em que várias agendas foram marcadas com alguns ministérios, além do Supremo Tribunal Federal, para tratar sobre questões relacionadas aos direitos desses povos no Brasil. No Pará, entre os dias 28 e 30 de agosto, será realizada a Assembleia da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), na terra indígena Alto Rio Guamá, no município de Santa Luzia, nordeste paraense, com a presença de índios de todos os estados da Amazônia brasileira.
De acordo com Puyr Tembe, gerente de Promoção e Proteção dos Direitos dos Povos Indígenas do Pará, a assembleia vai tratar de assuntos que visam à garantia dos direitos dos povos indígenas. “A temática do evento será voltada para a questão da defesa dos direitos, para a conjuntura política atual que esses povos estão vivendo no Brasil, principalmente na Amazônia, com impactos dos grandes empreendimentos que estão sendo desenvolvidos na Amazônia”, explicou.
Leia mais:Puyr também fala sobre alguns avanços para os povos indígenas, como a criação de um Conselho de Política Indigenista, que tem a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) como carro-chefe. “A Secretaria de Justiça já encaminhou uma solicitação à Alepa, para que o presidente aprove a criação desse conselho”.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Pará, Michell Durans, diz que o Estado tem trabalhado no avanço da garantia dos direitos desses povos. “Foi criado um grupo de trabalho que se faz representado por todas as secretarias afetas a essa questão, bem como reuniões periódicas com as lideranças indígenas do nosso Estado. Isso nos permitiu visualizar uma série ações já realizadas e prospectar, à mercê do interesse dessa população, como e onde avançar nessa política. A ideia [agora] é institucionalizar essa prática através da criação do Conselho Estadual de Política Indigenista”. (da redação, com informações da agência pará)
Foto: Divulgação
Nesta quarta-feira (9) foi comemorado o Dia Internacional dos Povos Indígenas. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 23 de dezembro de 1994, com a meta de lembrar a importância da conscientização sobre a inclusão dos povos indígenas nos direitos humanos, além de garantir a preservação da cultura tradicional de cada um desses povos como fonte primordial de sua identidade.
Por conta da efeméride, diversos povos indígenas realizaram mobilização em Brasília, em que várias agendas foram marcadas com alguns ministérios, além do Supremo Tribunal Federal, para tratar sobre questões relacionadas aos direitos desses povos no Brasil. No Pará, entre os dias 28 e 30 de agosto, será realizada a Assembleia da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), na terra indígena Alto Rio Guamá, no município de Santa Luzia, nordeste paraense, com a presença de índios de todos os estados da Amazônia brasileira.
De acordo com Puyr Tembe, gerente de Promoção e Proteção dos Direitos dos Povos Indígenas do Pará, a assembleia vai tratar de assuntos que visam à garantia dos direitos dos povos indígenas. “A temática do evento será voltada para a questão da defesa dos direitos, para a conjuntura política atual que esses povos estão vivendo no Brasil, principalmente na Amazônia, com impactos dos grandes empreendimentos que estão sendo desenvolvidos na Amazônia”, explicou.
Puyr também fala sobre alguns avanços para os povos indígenas, como a criação de um Conselho de Política Indigenista, que tem a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) como carro-chefe. “A Secretaria de Justiça já encaminhou uma solicitação à Alepa, para que o presidente aprove a criação desse conselho”.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos do Pará, Michell Durans, diz que o Estado tem trabalhado no avanço da garantia dos direitos desses povos. “Foi criado um grupo de trabalho que se faz representado por todas as secretarias afetas a essa questão, bem como reuniões periódicas com as lideranças indígenas do nosso Estado. Isso nos permitiu visualizar uma série ações já realizadas e prospectar, à mercê do interesse dessa população, como e onde avançar nessa política. A ideia [agora] é institucionalizar essa prática através da criação do Conselho Estadual de Política Indigenista”. (da redação, com informações da agência pará)
Foto: Divulgação